Colégio Visão / Sobre Nós
Veja logo abaixo um resumo da nossa história, tudo o que fizemos para quo o Colégio Visão se tornasse a melhor escola da região, confira também os serviços que oferecemos para seu filho, conheça a estrutura onde seu filho irá estudar.
O Colégio Visão oferece um conhecimento amplo, nossos cursos são focados tanto na aprendizado quanto na realização da integração do aluno na sociedade.
Nessa fase permancemos conduzindo nossos alunos ao seu crescimento integral. Visa-se aprofundar os conhecimentos adquiridos, proporciona ao aluno situações e vivência em que a ação construir, reconstruir e transformar o conhecimento conduz à apropiar de novos referenciais, à construção do saber, a reflexão crítica e à capacidade de continuar aprendendo. Utilizando de ferramentas e estratégias educacionais (projetos, seminários, dinâmicas em grupo, gincanas e outras que são aplicados de acordo com os conteúdos ministrados). Um trabalho de orientação profissional e programado em todo ensino médio com orientação vocacional e preparação para o ENEM e Vestibulares.
Paralelamente a isso, o incentivo à criatividade, artes e movimentos corporais como dança e os esportes são vivenciados ao longo da vida escolar de nossos alunos.
Proposta Pedagógica Ensino Médio!
Propõe-se ao Ensino Médio, a formação geral do educando. Não somente para acumular conhecimentos, mas o aluno tem como alvo a preparação científica e a capacidade tecnológica relativa às áreas de atuação, a capacidade de pesquisar e buscar informações; analisá-las e selecioná-las, desta forma aprender, criar, formular, elaborar o conhecimento escolar, mediante a contextualização, incentivando o raciocínio e a capacidade de aprender.
A proposta para o Ensino Médio do Colégio Visão pauta-se nas mudanças do conhecimento e de seus desdobramentos, referentes à produção e as relações sociais de modo geral. São estes os princípios gerais que orientam a reformulação curricular do Ensino Médio expressos na nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação – 9.394/96, levando em conta as mudanças estruturais que desenvolvem o sistema educacional do país. Esta Lei, no (Artigo 36) explicita que o Ensino Médio é a etapa final da educação básica, o que concorre para a construção de sua identidade. O Ensino Médio passa a ter característica de término, o que significa assegurar ao educando a oportunidade de aprimorar, consolidar e aprofundar os conhecimentos adquiridos no Ensino Fundamental, garantindo a preparação para o prosseguimento de estudos, inserção no mercado de trabalho e a formação da cidadania, possibilitando aos jovens instrumentos que permitam “continuar aprendendo”, tendo em vista o desenvolvimento da compreensão dos fundamentos científicos e tecnológicos dos processos produtivos, com a construção de competências básicas, que situem o educando como sujeito produtor de conhecimento e participante da sociedade, desenvolvendo valores e competências necessárias à integração de seu projeto individual e da sociedade na qual está inserido, incluindo a formação ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico.
A partir do momento que se integra ao que se denomina em uma sociedade globalizada, a Educação se volta para o desenvolvimento das capacidades de comunicação, de resolver problemas, de tomar decisões, de fazer inferências, de criar, de aperfeiçoar conhecimentos e valores e de trabalhar cooperativamente.
Ao estabelecer diretrizes para a organização do ensino da Matemática no Ensino Médio pretende-se contemplar a necessidade da sua adequação para o desenvolvimento e promoção dos alunos, com diferentes motivações, interesses e capacidades; criando condições para sua inserção no mundo e contribuindo para desenvolver as capacidades que deles serão exigidas em sua vida social e profissional. Um mundo onde as necessidades sociais, culturais e profissionais ganham novos contornos, pois todas as áreas requerem alguma competência em Matemática e a possibilidade de compreender conceitos e procedimentos matemáticos é necessário tanto para tirar conclusões e fazer argumentações, quanto para o cidadão agir como consumidor prudente ou tomar decisões em suas vidas pessoais e profissionais.
A Matemática no Ensino Médio tem um valor formativo, que ajuda a estruturar o pensamento e o raciocínio dedutivo, porém também desempenha um papel instrumental, pois é uma ferramenta que serve para a vida cotidiana e para muitas tarefas específicas em quase todas as atividades humanas. Privilegia ainda, algumas capacidades básicas: comunicar-se em várias linguagens, investigar, interpretar, resolver e elaborar situações problemas, tomar decisões, estabelecer estratégias e procedimentos, adquirir e aperfeiçoar conhecimentos, buscar valores sociais e pessoais, desenvolver trabalhos de forma solidária e cooperativa e sempre ter a consciência de estar aprendendo.
Cabe à Matemática do Ensino Médio apresentar ao aluno o conhecimento de novas informações e instrumentos necessários para que seja possível a ele continuar aprendendo. Saber aprender é a condição básica para prosseguir aperfeiçoando-se ao longo da vida. Sem dúvida, cabe a todas as áreas do Ensino Médio auxiliar no desenvolvimento da autonomia e da capacidade de pesquisa, para que cada aluno possa confiar em seu próprio conhecimento.
Exige-se, no contexto atual, um redirecionamento sob uma perspectiva curricular que favoreça o desenvolvimento de habilidades e procedimentos com os quais o indivíduo possa se reconhecer e se orientar nesse mundo do conhecimento em constante movimento.
Para isso, habilidades como selecionar informações, analisar as informações obtidas e, a partir disso, tomar decisões exigirão linguagem, procedimentos e formas de pensar matemático que devem ser desenvolvidas ao longo do Ensino Médio, bem como a capacidade de avaliar limites, possibilidades e adequação das tecnologias em diferentes situações.
Aprender Matemática no Ensino Médio deve ser mais do que memorizar resultados dessa ciência e que a aquisição do conhecimento matemático deve estar vinculada ao domínio de um saber fazer Matemática e de um saber pensar matemático.
Esse domínio passa por um processo lento, trabalhoso, cujo começo deve ser uma prolongada atividade sobre resolução de problemas de diversos tipos, com o objetivo de elaborar conjecturas, de estimular a busca de regularidades, a generalização de padrões, a capacidade de argumentação, elementos fundamentais para o processo de formalização do conhecimento matemático e para o desenvolvimento de habilidades essenciais à leitura e interpretação da realidade e de outras áreas do conhecimento.
- Desenvolver a capacidade de o aluno utilizar a Matemática como instrumento de novas aprendizagens e como meio de interpretação da realidade;
- Ampliar as capacidades de raciocínio, de resolução de problemas, de comunicação e de rigor, bem como o espírito crítico e a criatividade;
- Incentivar a relação pessoal, o desenvolvimento de atitudes de autonomia e cooperação e o sentimento de segurança em relação às próprias capacidades matemáticas;
- Compreender os conceitos, procedimentos e estratégias matemáticas que permitam a ele desenvolver estudos posteriores e adquirir uma formação científica geral;
- Aplicar seus conhecimentos matemáticos a situações diversas, utilizando-os na interpretação da ciência, na atividade tecnológica e nas atividades cotidianas;
- Analisar e valorizar informações provenientes de diferentes fontes, utilizando ferramentas matemáticas para formar uma opinião própria que lhe permita expressar-se criticamente sobre problemas da Matemática, das outras áreas do conhecimento e da atualidade;
- Expressar-se oral, escrita e graficamente em situações matemáticas e valorizar a precisão da linguagem e as demonstrações em Matemática;
- Estabelecer conexões entre diferentes temas matemáticos e entre esses temas e o conhecimento de outras áreas do currículo;
O aprendizado disciplinar em Biologia cujo cenário e a biosfera, são articulados e inseparáveis das demais ciências. A própria compreensão do surgimento e da evolução da vida nas suas diversas formas de manifestação demanda uma compreensão das condições geológicas e ambientais reinantes no planeta primitivo.
O entendimento dos ecossistemas atuais implica um conhecimento da intervenção humana, de caráter social e econômico. Perceber a profunda unidade da vida, diante das suas diversidades, é de uma complexidade tamanha, e também demanda uma compreensão dos mecanismos de codificação genética, que são a um só tempo uma estereoquímica e uma física da organização molecular da vida. Ter uma noção de como operam esses níveis submicroscópicos da Biologia não é um luxo no Ensino Médio, mas sim um pressuposto para uma compreensão mínima dos mecanismos, sem os quais não se pode entender e emitir julgamentos sobre exames.
A LDB 9594/96, ao considerar o Ensino Médio como uma etapa, em que já se contam com uma maior maturidade do aluno, os objetivos educacionais podem passar antes a ter maior ambição formativa, tanto em termos das habilidades, competências e dos valores desenvolvidos.
Com essa compreensão, o aprendizado deve contribuir não só para o conhecimento técnico, mas também para uma cultura mais ampla, desenvolvendo meios para a interpretação de fatos naturais e sociais, devendo propiciar a construção de um aprendizado com caráter prático e crítico, ingredientes essenciais da aventura humana. Contudo o Colégio Visão – Sistema Integrado Objetivo, se mobiliza e envolve o aluno a produzir as novas condições de trabalho, de modo a promover a transformação educacional pretendida. Para tanto o aprendizado do aluno e seu contínuo aperfeiçoamento devem ser construído coletivamente, num espaço de diálogo propiciado pela escola, promovido pelo sistema escolar. Um dos pontos de partida para esse processo é tratar, como conteúdos de aprendizagem, elementos do domínio vivencial dos educandos sendo o conhecimento tratado como algo significativo ao aprendizado. O aprendizado dos conteúdos de Biologia deve ser centrado na interação individual e participação ativa de cada um e do coletivo educacional numa prática de elaboração do conhecimento sistematizado.
- Descrever processos e características do ambiente ou de seres vivos, observados em microscópio ou a olho nu;
- Conhecer diferentes formas de obter informações (observação, experimento, leitura de texto e imagem, entrevista e conclusões) selecionando aquelas pertinentes ao tema biológico em estudo;
- Selecionar e utilizar metodologias científicas adequadas para a resolução de problemas, fazendo uso quando for o caso de tratamento estatístico na análise de dados coletados;
- Formular questões, diagnósticos e propor e interagir nas soluções para problemas apresentados, utilizando elementos da Biologia;
- Entender a Biologia como um fazer humano e, portanto, histórico, fruto da conjunção de fatores sociais, políticos, econômicos, culturais, religiosos e tecnológicos;
- Identificar a interferência de aspectos místicos e culturais nos conhecimentos do senso comum relacionadas a aspectos biológicos;
- Reconhecer o ser humano como agente e paciente de transformações intencionais por ele produzidas no seu ambiente;
- Julgar ações de intervenção, identificando àquelas que visam à preservação e sustentabilidade a implementação da saúde individual, coletiva e do ambiente;
- Identificar as relações entre o conhecimento científico e o desenvolvimento tecnológico, considerando a preservação da vida, as condições de vida e as concepções de desenvolvimento sustentável.
O século XXI trouxe consigo um verdadeiro avanço na sociedade, tornando-a cada vez mais complexa e voltada à disseminação científico-tecnológica. O aumento destas tecnologias trouxe ainda questões de importância mundial nos quesitos de sobre-existência, como os recursos não renováveis, novas fontes de alimentação, combustível, medicamentos, comunicação e outros.
Assim, tornou-se mister a inclusão de bases curriculares e metodologias no ensino escolar, que possam formar cidadãos atentos às necessidades desta sociedade, visando o desenvolvimento de indivíduos capazes de pensamento crítico e decisões assertivas, preparando-os, instrumentalizando e proporcionando condições para a construção da cidadania do, ora aluno, cidadão, finalidade esta de responsabilidade da Escola.
Considerando o avanço da tecnologia na sociedade contemporânea, o cidadão, ora aluno, deverá desenvolver habilidades no campo da ciência da informação, sendo então capaz de acolher o desenvolvimento científico-tecnológico da sociedade moderna. O conhecimento, entendido como resultado de construção cultural e histórica da humanidade deve ser contextualizado diante das novas situações históricas, sendo então utilizado como instrumento para dissolver obstáculos nesta nova era (PAVIANI, 1984, p. 39).
No dia a dia destes cidadãos, a ciência influencia diretamente seu cotidiano, e assim, para que se possa viver de forma plena sua condição de ser humano, o indivíduo necessita compreender e assimilar estes conhecimentos, englobando-os às suas decisões e atitudes.
Desta forma, o campo da Química se torna fundamental para a sociedade, tornando qualificada a interação do individuo em seu meio natural e social, estabelecendo a inserção de sujeitos de forma crítica e ativa neste contexto, possibilitando o avanço do coletivo.
Para efeito, a Química é o ramo da ciência que estuda a matéria e suas transformações. Isto engloba toda e qualquer transformação à nossa volta, desde as substâncias inorgânicas até o funcionamento do corpo humano.
A ciência Química ocupa um lugar de destaque entre todas as outras ciências naturais. Isso por que ela esta relacionada, de forma direta ou indireta a todas: no campo da física, onde se encontra a Físico-Química, na Biologia, com a Bioquímica, no campo da Fisiologia, Zoologia, e assim por diante, a Química é usada para explicar toda e qualquer reação possível dentro destas temáticas.
A aprendizagem da Química indica a compreensão e utilização dos conhecimentos científicos para explicar o funcionamento do universo, planejando, executando e avaliando as ações de intervenção na realidade; desenvolvendo ao longo do ensino médio, conhecimentos que permita aos estudantes desenvolver a capacidade de participar de forma incisiva nas questões da sociedade.
A Química se faz de extrema importância na atualidade, pois através desta, explica-se e compreendem-se as transformações do mundo físico, facilitando o julgamento mais acertado e fundamentado do que nos cerca, permitindo ao estudante exercer sua cidadania de acordo com a faixa etária em que está incluso, e permitindo sua participação no desenvolvimento científico-tecnológico, econômico, social e político.
A Física é um conhecimento que permite elaborar modelos de evolução cósmica, investigar os mistérios do mundo submiscrocópico das partículas que compõem a matéria, ao mesmo tempo em que permite desenvolver novas fontes de energia e criar novos instrumentos tecnológicos indispensáveis à formação da cidadania.
Física no Ensino Médio contribui para a formação de uma cultura científica efetiva, que permite ao indivíduo a interpretação dos fatos, fenômenos e processos naturais, situando e dimensionando a interação do ser humano com a natureza como parte da própria natureza em transformação.
Para tanto é essencial que o conhecimento físico seja explicitado como um processo histórico, objeto de transformação e compreensão do conjunto de equipamentos e procedimentos técnico ou tecnológico, do cotidiano doméstico, social e profissional.
Ao propiciar ao aluno do Ensino Médio o aprendizado da Física, promove a articulação de toda uma visão de mundo de uma compreensão dinâmica do universo, capaz, portanto de transcender nossos limites temporais e espaciais.
O ensino da Física privilegia a teoria e a abstração, desde o primeiro momento em detrimento de um desenvolvimento gradual de abstração que, pelo menos parta da prática e de exemplos concretos. Enfatiza a utilização de fórmulas, essas representam de seu significado físico efetivo. Apresenta o conhecimento como um produto acabado, fruto da genialidade de mentes como a de Galileu, Newton ou Einstein, contribuindo para que os alunos concluam que não resta mais nenhum problema significativo a resolver.
O ensino da Física deve promover um conhecimento contextualizado e integrado à vida de cada jovem. Para isso, é imprescindível considerar o mundo vivencial dos alunos, sua realidade próxima ou distante, os objetos e fenômenos com que efetivamente lidam ou os problemas e indagações que movem sua curiosidade. Esse deve ser o ponto de partida e de certa forma também o ponto de chegada. Essas duas dimensões constituem-se em um ciclo dinâmico, na medida em que novos saberes levam à novas compreensões do mundo.
Portanto, o conhecimento da Física é um instrumento para a compreensão do mundo podendo ser prático, mas permitindo ultrapassar o interesse imediato. Sendo o Ensino Médio um momento particular do desenvolvimento cognitivo dos jovens, o aprendizado da Física tem características específicas que podem favorecer uma construção rica em abstrações e generalizações, tanto no sentido prático como conceitual. Levando-se em conta o momento de transformações em que vivemos, promover a autonomia para aprender deve ser a preocupação central, buscando competências que possibilitem habilidades em ações, objetos, assuntos, experiências que envolvem um determinado olhar sobre a realidade ao qual denominamos Física, assumindo formas diferentes em cada caso, tornando-se mais ou menos adequada dependendo do contexto em que estão sendo desenvolvidas.
- Ser capaz de discriminar e traduzir de forma clara e objetiva as linguagens matemáticas e discursivas entre si. Expressar-se corretamente utilizando a linguagem física adequada e elementos de sua representação simbólica.
- Compreender enunciados que envolvem códigos e símbolos físicos para tabelas, gráficos e relações matemáticas gráficas para a expressão do saber físico.
- Conhecer e utilizar conceitos físicos elaborando sínteses e esquemas estruturados dos temas físicos trabalhados.
- Relacionar e compreender grandezas, quantificar, identificar parâmetros relevantes leis e teorias físicas.
-Construir e investigar situações-problema, identificar a situação física, utilizar modelos físicos, generalizar de outra situação, prever, avaliar, analisar previsões.
- Ser capaz de emitir juízos de valor em relação a situações sociais que envolvam aspectos físicos e/ou tecnológicos relevantes.
- Estabelecer relações entre o conhecimento físico e outras formas de expressão da cultura humana.
- Reconhecer à física enquanto construção humana, aspectos de sua historia e relações com o contexto cultural, social, político e econômico.
- Reconhecer o papel da física no sistema produtivo, compreendendo a evolução dos meios tecnológicos e sua relação dinâmica com a evolução dos meios tecnológicos e sua relação dinâmica com a evolução do conhecimento científico.
Desde os anos de 1980 que se debate a inclusão da Filosofia como disciplina do currículo do Ensino Médio. Naquele contexto, dois argumentos dos defensores da volta da Filosofia aos currículos chamavam a atenção: o primeiro afirmava que essa disciplina seria importante na formação da consciência crítica dos estudantes; o segundo possui um caráter interdisciplinar e poderia contribuir para o diálogo entre as várias disciplinas do currículo.
Em dezembro de 1996, foi aprovada a Lei nº. 9394/96, Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, que determinava que os estudantes do Ensino Médio devessem ter acesso aos "conhecimentos de Filosofia e Sociologia necessários ao exercício da cidadania". No caso da Filosofia, isso já é realidade nas redes públicas da maioria dos estados do país, e a decisão do CNE vem referendar o fato.
Os Parâmetros Curriculares Nacionais do Ensino Médio de Ciências Humanas e suas Tecnologias destacam que a Filosofia no Ensino Médio consiste na formação do aluno enquanto ser social, crítico e humano, tudo isso relacionado ao verdadeiro papel da Filosofia que é a luz da reflexão crítica, criativa e criteriosa utilizando o pensar que será manifesto no falar e nas ações.
A Filosofia é o estudo dos fundamentos da ação humana e possibilita a compreensão da complexidade do mundo contemporâneo, bem como de outros tempos, levando quem a pratica a elaboração do pensamento abstrato, ou seja, condições teóricas para a superação da consciência ingênua e o desenvolvimento da consciência crítica, pela qual a experiência vivida é transformada em experiência compreendida.
O ensino da Filosofia é tarefa desafiadora para o professor, porque eles têm de lidar com o inexplicável que gera discussões promissoras, reflexivas e criativas que muitas vezes, ações e transformações no indivíduo, sejam estas de atitude ou de pensamento.
É comum retomar a clássica questão a respeito da cisão entre filosofia e filosofar; ensinamos filosofia ou ensinamos a filosofar? Muitos citam Kant para lembrar que não é possível ensinar filosofia, mas sim filosofar. Kant quer afirmar a autonomia da razão filosofante diante da própria Filosofia.
Nesse sentido a Filosofia faz acelerar o crescimento da razão e da compreensão do homem frente ao seu meio, e para isto o aluno não deve apreender pensamentos, mas sim pensar, não se deve carregá-lo, mas guiá-lo, para que no futuro ele seja capaz de caminhar sozinho.
Nessa perspectiva, para o ensino de filosofia indica não ser possível filosofar sem filosofia e estudar Filosofia sem filosofar. Portanto, entende-se que o ensino de Filosofia deve ser um espaço de estudo da Filosofia e do filosofar.
O ensino de Filosofia é um espaço para análise e criação de conceitos, que une a Filosofia e o filosofar como atividades indissociáveis que dão vida ao ensino de Filosofia.
A disciplina de Filosofia surge no Ensino Médio Integrado como propósito de oportunizar espaço e conhecimento para que o mesmo seja capaz de superar o caráter fragmentário do senso comum e possibilitando uma visão crítica da própria realidade, colocando pontos fundamentais como: o homem necessita ser educado? A Filosofia pode ser instrumento de libertação do homem? Para que tipo de sociedade se vai educar? Esses seriam os pontos primordiais para sintetizar o porquê de se ensinar Filosofia no Ensino Médio.
Sendo assim, ela é uma forma de pensar, que nos possibilita compreender melhor quem somos e em que mundo vivemos. Enfim, nos ajuda a entender o sentido de nossa própria existência.
Através de uma proposta clara e concisa, em que os objetivos encontram-se articulados e elaborados, o trabalho com a disciplina possibilitará a apropriação ativa de uma cultura, ideia, valores, princípios e habilidades que facilitará a vivência de uma vida mais consciente e mais humana, tendo a possibilidade de conhecer e reivindicar direitos inalienáveis ao HOMEM.
É necessário entender e enxergar a Filosofia no Ensino Médio como uma reflexão sobre temas em geral, não como uma critica, “o falar mal de tudo e todos”. Seu objetivo deve ser estimular a investigação dos fatos, elaborando conclusões que criem alternativas, ou seja, soluções significativas para uma comunidade, levando a uma reconstrução, a um grau de formação cultural. Nesse sentido, é fundamental rever a prática de ensino, uma vez que a Filosofia não é apenas uma disciplina, ela dá alicerce para um pensamento reflexivo de qualidade capaz de implicar mudanças em um meio.
- Compreender o significado da existência do homem em suas diferentes interfaces, oferecendo uma reflexão sobre a natureza e o processo de produção do seu estar no mundo, ou seja, de sua existência;
- Estimular o aluno a desenvolver suas habilidades cognitivas, envolvendo-o em diálogo para que aprenda a raciocinar em conjunto com os demais, ampliando sua capacidade de pensar por si mesmo quando confrontado com situações problema;
- Possibilitar a compreensão do mundo contemporâneo em suas múltiplas particularidades.
- Entender os mecanismos que estruturam e legitimam os diversos sistemas políticos, tendo como objetivo problematizar conceitos como o de cidadania, soberania, justiça, igualdade liberdade de maneira a preparar o estudante para uma ação política efetiva.
Os avanços verificados na Geografia escolar, principalmente, a partir do final da década de 70, permitiram mudanças significativas na forma de pensar dos docentes. Entretanto, para uma parcela dos docentes, a preocupação ainda se centra nas informações estatísticas e descrições que reforçam um ensino mnemônico.
Do mesmo modo, em certos ambientes escolares, a Geografia ainda continua relegada a segundo plano na estruturação dos currículos escolares, ocupando lugar menos nobre na grade horária.
A Geografia deve preparar o aluno para: localizar, compreender e atuar no mundo complexo, problematizar a realidade, formular proposições, reconhecer as dinâmicas existentes no espaço geográfico, pensar e atuar criticamente em sua realidade tendo em vista a sua transformação.
A partir dessas premissas, o professor deverá proporcionar práticas e reflexões que levem o aluno à compreensão da realidade.
Portanto, para que os objetivos sejam alcançados, o ensino da Geografia deve fundamentar-se em um corpo teórico-metodológico baseado nos conceitos de natureza, paisagem, espaço, território, região, rede, lugar e ambiente, incorporando também dimensões de análise que contemplam tempo, cultura, sociedade, poder e relações econômicas e sociais e tendo como referência os pressupostos da Geografia como ciência que estuda as formas, os processos, as dinâmicas dos fenômenos que se desenvolvem por meio das relações entre a sociedade e a natureza, constituindo o espaço geográfico.
Seu objetivo é compreender a dinâmica social e espacial, que produz, reproduz e transforma o espaço geográfico nas diversas escalas (local, regional, nacional e mundial). As relações temporais devem ser consideradas tendo em vista a historicidade do espaço, não como enumeração ou descrição de fatos que se esgotam em si mesmos, mas como processo de construção social.
A Geografia não é uma disciplina descritiva e empírica, em que os dados sobre a natureza, a economia e a população são apresentados a partir de uma seqüência linear, como se fossem produtos de uma ordem natural. Com as novas tecnologias de informação, com os avanços nas pesquisas cientificas e com as transformações no território, o ensino de Geografia torna-se fundamental para a percepção do mundo atual. Os professores devem, portanto, refletir e repensar sua prática e vivências em sala de aula, com a mudança e a incorporação de novos temas no cotidiano escolar.
Já constitui tradição apresentar a entrada de Durkheim na Universidade de Bordeaux, em 1887, como marco da introdução da Sociologia nos currículos oficiais.
No Brasil, a proposta de inclusão da Sociologia data de 1870, quando Rui Barbosa, em um de seus eruditos pareceres, propõe a substituição da disciplina Direito Natural pela Sociologia, a sugerir que o Direito tinha mais a ver com a sociedade ou com as relações sociais do que com um pretenso “estado de natureza” – pedra de toque da elaboração política dos contratualistas e jus naturalistas dos séculos XVII e XVIII; isso constituía, desde já, uma perspectiva interessante, apesar de o parecer do conselheiro não ter sido sequer votado... Com Benjamim Constant, alguns anos depois, 1890, no ensejo da Reforma da Educação Secundária do primeiro governo republicano, reaparece a Sociologia, agora como disciplina obrigatória nesse nível de ensino. A morte precoce do ministro da Instrução Pública acaba enterrando a Reforma e a possibilidade de a Sociologia integrar desde então o currículo.
Nas primeiras décadas do século XX, a Sociologia integrará os currículos, especialmente das escolas normais, embora aparecesse também nos cursos preparatórios (últimas séries do ensino secundário – que depois seria denominado de colegial e atualmente ensino médio) ou superiores.
Entre 1925 e 1942, com a vigência da Reforma Rocha Vaz e depois com a de Francisco Campos (1931), a Sociologia passa a integrar os currículos da escola secundária brasileira, normal ou preparatória, chegando a figurar como exigência até em alguns vestibulares de universidades importantes. Em 1933 e 1934, aparecem os cursos superiores de Ciências Sociais, na Escola Livre de Sociologia e Política, na Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da universidade de São Paulo e na Universidade do Distrito Federal.
A partir de 1942, a presença da Sociologia no ensino secundário – agora denominado especificamente colegial – começa a se tornar intermitente. Com a primeira Lei de Diretrizes e Bases da Educação – LDB (Lei nº 4.024/61), a Sociologia permanece como disciplina optativa ou facultativa nos currículos. A LDB seguinte, Lei nº 5.692/71, mantém esse caráter optativo. Assim, em 1982, ainda que tardiamente, o governo flexibiliza a legislação educacional com a Lei nº 7.044/82 e revoga a obrigatoriedade do ensino profissionalizante, abrindo a possibilidade de os currículos serem diversificados.
Com a nova LDB – Lei nº 9.394/96 –, parece que finalmente a Sociologia se torna obrigatória como disciplina integrante do currículo do ensino médio.
Em seu Artigo 36, § 1º, Inciso III, há a determinação de que “ao fim do ensino médio, o educando deve apresentar domínio de conhecimentos de Filosofia e Sociologia necessários ao exercício da cidadania”. A presença da Sociologia no currículo do ensino médio. Quer aproximando esse jovem de uma linguagem especial que a Sociologia oferece, quer sistematizando os debates em torno de temas de importância dados pela tradição ou pela contemporaneidade.
A Sociologia como espaço de realização das Ciências Sociais na escola média, pode oferecer ao aluno, além de informações próprias do campo dessas ciências, resultados das pesquisas as mais diversas, que acabam modificando as concepções de mundo, a economia, a sociedade e o outro, isto é, o diferente – de outra cultura, “tribo”, país, etc, conforme os autores clássicos Marx, Weber e Durkheim.
Práticas de ensino e recursos didáticos
Aula expositiva;
Seminários;
Leitura e análise de textos música, vídeo ou DVD, e TV;
Fotografia, charge, cartuns e tiras.
- Introdução à Sociologia;
Homem e Sociedade.
- Desigualdades, pobreza e exclusão;
- Ideologia, consciência e alienação;
- Conceitos fundamentais da Sociologia;
- Diversidade e estigma;
- Raça, etnia e racismo;
- Responsabilidade social e política de inclusão;
- Modernidade, pós-modernidade e multiculturalismo;
- Criminalidade e violência;
- O Sagrado e o profano: Sociologia da religião.
- Texto sobre Durkheim, Karl Marx, Max Weber, Auguste Comte, Marilena Chauí, Roberto Carvalho Mattos, Florestan Fernandes, Hebert José de Souza e outros.
Uma discussão sobre o papel da disciplina Língua Portuguesa no contexto do Ensino Médio deve envolver, necessariamente, uma reflexão sobre o projeto educativo que se quer implementar nesse nível de ensino. Considerando-se que a LDBEN/96 toma o Ensino Médio como etapa final da educação básica, essa fase de estudos pode ser compreendida como o período de consolidação e aprofundamento de muitos dos conhecimentos construídos ao longo do Ensino Fundamental. Por isso é importante ressaltar que a Língua Portuguesa, deve propiciar ao aluno o refinamento de habilidades de leitura e de escrita, de fala e de escuta. Isso implica tanto a ampliação contínua de saberes relativos à configuração, ao funcionamento e à circulação dos textos quanto ao desenvolvimento da capacidade de reflexão sistemática sobrea língua e a linguagem.
Num primeiro momento, por volta dos anos 1970,1 o debate centrou-se em torno dos conteúdos de ensino. Tratava-se, especifi camente, de promover o debate sobre o fato de que, se as línguas variam no espaço e mudam ao longo do tempo, então o processo de ensino e de aprendizagem de uma língua – nos diferentes estágios da escolarização – não pode furtar-se a considerar tal fenômeno. Ao mesmo tempo, assumia-se que era necessário trazer à sala de aula textos que circulassem na sociedade, não apenas os literários por meio das atividades de compreensão e produção de textos, o sujeito desenvolveuma relação íntima com a leitura – escrita –, fala de si mesmo e do mundo que o rodeia, o que viabiliza nova signifi cação para seus processos subjetivos. A linguagem uma capacidade humana de simbolizar e de interagir nascem das demandas das sociedades e de seus grupos sociais,e das transformações pelas quais passam em razão de novos usos, que emergem de novas demandas.
A lógica de uma proposta de ensino e de aprendizagem que busque promover letramentos múltiplos pressupõe concebera leitura e a escrita como ferramentas de empoderamento e inclusão social. Some-se a isso que as práticas de linguagem a serem tomadas no espaço da escola não se restringem à palavra escrita nem se fi liam apenas aos padrões socioculturais hegemônicos. Isso significa que o professor deve procurar, também, resgatar do contexto das comunidades em que a escola está inserida as práticas de linguagem e os respectivos textos que melhor representam sua realidade. Espera-se que o estudante, ao compreender determinadas normas gerais do funcionamento da língua (gem), seja capaz de se ver incluído nos processos de produção e compreensão textual que implementa na escola ou fora dela, exatamente porque por meio deles se vai constituindo como ser de ação social no contexto das práticas de aprendizagem de língua(gem), conviver com situações de produção escrita, oral e imagética, de leitura e de escuta, que lhe propiciem uma inserção em práticas de linguagem em que são colocados em funcionamento textos que exigem da parte do aluno conhecimentos distintos daqueles usados em situações de interação informais, sejam elas face a face ou não. Dito de outra forma, o aluno deverá passar a lidar com situações de interação que se revestem de uma complexidade que exigirá dele a construção de saberes relativos ao uso de estratégias (lingüística, textual e pragmática) por meio das quais se procura assegurar a autonomia do texto em relação ao contexto de situação imediato.
Assim, cabe à escola, junto com os professores, precisar os conteúdos a ser transformados em objetos de ensino e de aprendizagem bem como os procedimentos por meio dos quais se efetivará sua operacionalização. Propõe-se que na delimitação dos conteúdos, as escolas procurem organizar suas práticas de ensino por meio de agrupamentos de textos, segundo recortes variados, em razão das demandas locais, fundamentando-se no princípio de que o objeto de ensino privilegiado são os processos de produção de sentido para os textos, como materialidade de gêneros discursivos, à luz das diferentes dimensões pelas quais eles se constituem. Para dar melhor visibilidade ao que foi descrito, apontam-se os eixos organizadores das ações de ensino e de aprendizagem para o Ensino Médio:
Embora concordemos com o fato de que a Literatura seja um modo discursivo entre vários (o jornalístico, o científico, o coloquial, etc.), o discurso literário decorre, diferentemente dos outros, de um modo de construção que vai além das elaborações lingüísticas usuais, porque de todos os modos discursivos é o menos pragmático, o que menos visa a aplicações práticas. Uma de suas marcas é sua condição limítrofe, que outros denominam transgressão, que garante ao participante do jogo da leitura literária o exercício da liberdade, e que pode levar a limites extremos as possibilidades da língua. Na defesa, pois, da especificidade da Literatura, torna-se necessário agora ratificar a importância de sua presença no currículo do ensino médio (importância que parece ter sido colocada em questão), assim como atualizar as discussões que têm sido travadas desde os últimos PCN.
Em nossa sociedade há fruição segundo as classes na medida em que um homem do povo está praticamente privado da possibilidade de conhecer e aproveitar a leitura de Machado de Assis ou Mário de Andrade. Para ele, fi cam a literatura de massa, o folclore, a sabedoria espontânea, a canção popular, o provérbio. Estas modalidades são importantes e nobres, mas é grave considerá-las como sufi - cientes para a grande maioria que, devido à pobreza e à ignorância, é impedida de chegar às obras eruditas. (CÂNDIDO, 1995, p. 256-257).
A Literatura como conteúdo curricular ganha contornos distintos conforme o nível de escolaridade dos leitores em formação. As diferenças decorrem de vários fatores ligados não somente à produção literária e à circulação de livros que orientam os modos de apropriação dos leitores, mas também à identidade do segmento da escolaridade construída historicamente e seus objetivos de formação.
Observando as escolhas dos jovens fora do ambiente escolar, podemos constatar uma desordem própria da construção do repertório de leitura dos adolescentes. Estudos recentes apontam as práticas de leitura dos jovens fundadas numa recusa dos cânones da literatura, tornando-se experiências livres de sistemas de valores ou de controles externos. Essas leituras, por se darem de forma desordenada e quase aleatória (PETRUCCI, 1999, p. 222), podem ser chamadas de escolhas anárquicas. A ausência de referências sobre o campo da literatura e a pouca experiência de leitura – não só de textos literários como de textos que falem da Literatura3– fazem com que os leitores se deixem orientar, sobretudo, por seus desejos imediatos, que surgem com a velocidade de um olhar sobre um título sugestivo ou sobre uma capa atraente. Encontram-se na base desses desejos outros produtos da vida social e cultural, numa confluência de discursos que se misturam.
Sendo assim, a produção, a recepção e a circulação da Literatura por quaisquer que sejam os públicos-leitores, crianças, jovens ou adultos, não mais podem ser estudadas como fenômenos isolados das outras produções culturais, pois, caso contrário, corre-se o risco de apresentar uma visão distorcida das condições que possibilitam a apropriação desses bens.
Se fora da escola ocorrem as escolhas anárquicas (já que o jovem escolhe a partir de uma capa, do que se lê entre seus amigos, do número de páginas, etc.), dentro dela o procedimento é muito diferente: as escolhas na escola contam com aspectos sistemáticos que as orientam, mesmo em se tratando daqueles leitores mais vorazes
É evidente que se coloca não só o problema da Literatura, mas o da leitura, em práticas reais de letramento literárias, menos submetidas, como se sabe, a restrições de valor do ponto de vista das instituições literária e escolar. Parte-se, assim, do princípio de que os jovens, no ensino fundamental, lêem Literatura à sua maneira e de acordo com as possibilidades que lhes são oferecidas.
Constata-se, de maneira geral, na passagem do ensino fundamental para o ensino médio, um declínio da experiência de leitura de textos ficcionais, seja de livros da Literatura infanto-juvenil, seja de alguns poucos autores representativos da Literatura brasileira selecionados, que aos poucos cede lugar à história da Literatura e seus estilos. Percebe-se que a Literatura assim focalizada – o que se verifica, sobretudo em grande parte dos manuais didáticos do ensino médio – prescinde da experiência plena de leitura do texto literário pelo leitor. No lugar dessa experiência estética, ocorre a fragmentação de trechos de obras ou poemas isolados, considerados exemplares de determinados estilos, prática que se revela um dos mais graves problemas ainda hoje recorrentes.
Concluído o ensino fundamental, supõe-se que os alunos que ingressam no ensino médio já estejam preparados para a leitura de textos mais complexos da cultura literária, que poderão ser trabalhados lado a lado com outras modalidades com as quais estão mais familiarizados relacionados ao contexto cultural menos ou mais urbano em que tais gêneros se produzem na sociedade.
É necessário apontar três tendências predominantes, que se confirmam nas práticas escolares de leitura da Literatura como deslocamentos ou fuga do contato direto do leitor com o texto literário:
a) substituição da Literatura difícil por uma Literatura considerada mais digerível;
b) simplificação da aprendizagem literária a um conjunto de informações externas às obras e aos textos;
c) substituição dos textos originais por simulacros, tais como paráfrases ou resumos (OSAKABE; FREDERICO, 2004, p. 62-63).
Na história moderna do ensino de Língua Estrangeira na educação básica brasileira (Ensino Fundamental e Médio) das escolas publicas e privadas, a disciplina sempre tem estado presente no currículo escolar: primeiro como sinônimo de Língua Francesa, depois como sinônimo de Língua Inglesa e, mais recentemente, de Língua Espanhola. Em tempos de globalização, em um mundo cada vez mais dividido entre os que têm acesso à informação e ao conhecimento e, por consequência, as maiores oportunidades de aprender, e aqueles que se encontram à margem das informações em escala mundial e, portanto, com menores chances de usufruir dos bens de uma sociedade multiletrada, é preciso redefinir o que entendemos por língua estrangeira na contemporaneidade, como ensiná-la e tratar os objetivos de ensino a partir das condições existentes, de acordo com o contexto local. Hoje, a aprendizagem de uma língua estrangeira não é mais ilustrado ou um elemento adicional na educação, mas uma parte da vida cotidiana e um instrumento importante para colaborar no processo de inclusão daqueles exclusos do mundo do trabalho, da informação, do conhecimento e da tecnologia.
A inclusão da Língua Estrangeira no currículo do nível médio da necessidade de fornecer uma formação educacional adequada e de qualidade aos aprendizes dessa língua, a fim de que os mesmos sejam capazes de usar as multimodalidades linguísticas, bem como terem acesso às novas tecnologias de informação Hoje, a língua estrangeira faz parte do processo de multiletramento (letramento da língua materna, letramento digital, letramento numérico, entre outros). A expansão do inglês significa não apenas a expansão da língua, mas também a expansão de um conjunto de discursos que, ao promover o inglês, promove simultaneamente ideais de progresso, bem-estar, liberalismo, capitalismo, democracia etc.O inglês faz parte da formação educacional do indivíduo, tido como um elemento chave na educação contemporânea. É um produto altamente valorizado no mercado de bens simbólicos da educação e, mais do que nunca, as escolas públicas precisam se mobilizar para acertar o passo com os fluxos econômicos sociais e culturais do sistema e com a agenda global, visando a uma educação de qualidade em que os excluídos possam ser inclusos numa educação que lhes possibilitem ser cidadãos, capazes de definir, analisar, avaliar, mudar ou no lugar que desejam ocupar na sociedade de economia globalizada.
É preciso não reduzir o ensino de inglês apenas a questões sócio psicológicas de motivação, a questões metodológicas ou linguísticas. A língua está imersa em lutas sociais e políticas e isso não pode ser deixado de fora da cena da sala de aula. Faz-se necessário levar em conta o caráter ideológico da língua inglesa. Dessa forma, compreende-se que o ensino de língua inglesa não pode se tornar um meio para valorizar a cultura do outro, mas do espaço ideal para que professores e alunos explorem e valorizem sua própria língua/cultura, de maneira positiva e animadora e reconhecem-se como sujeitos capazes de refletir criticamente sobre a vida social e agir para a sua transformação.
Pronouns: personal, possessive, possessive adjectives, reflexive, emphasizing and reciprocal;
Quantifiers;
Genitive Case;
Prepositions;
Articles;
Introduction to Verbs;
Extending the use of Auxiliary Verbs;
Degrees of Comparison;
Indefinites;
Relative Clauses;
Interrogative Pronouns;
Present Tense;
Past Tense;
Prefect Tenses;
Proverbs;
Conditional Clauses / If Clauses;
Gerund and Infinitive;
Anomalous Verbs;
Passive Voice;
Reported Speech;
Vocabulary;
Texts;
Na América do Sul, fazendo parte do processo de intenso estreitamento das relações comerciais, políticas e culturais conhecidos como globalizado, Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai assinaram em Assunção, no dia 26 de março de 1991, um tratado de integração econômica em que os quatro países se comprometiam a fazer parte de um mercado comum que denominaram oficialmente Mercosul, culminando, assim, um processo de negociações que vinha acontecendo desde a década anterior e que na atualidade conta com a presença de mais cinco países na qualidade de associados: Bolívia, Chile, Colômbia, Equador e Peru. O México figura como observador.
Coerentemente com a política educacional e linguística do Tratado de Assunção, no dia 5 de agosto de 2005, o Presidente da República sancionou a Lei nº. 11.161/05, que determina a oferta obrigatória da Língua Espanhola nos currículos dos estabelecimentos de Ensino Médio e nos Centros de Língua Estrangeira e faculta a sua inclusão nos currículos plenos do Ensino Fundamental II. Esse processo de implantação dever estar concluído no prazo de cinco anos, a partir da implantação dessa Lei.
Como desdobramento do que acontece com a língua espanhola em seu ambiente ela de ser ensinada como língua estrangeira e ter também como referência a língua escrita. Um dos esforços do professor, por isso, deve estar dirigido a levar os estudantes a compreender que a língua espanhola possui diversas variantes dialetais e que não se pode afirmar que alguma seja a melhor. Em se tratando de uma língua estrangeira ensinada com a pretensão de que seja aplicada na interação real – oral ou escrita – com falantes dessa língua como materna ou, ainda, na leitura de textos dirigidos a eles, essa complexidade aumenta exponencialmente.
Estamos falando de uma abordagem da linguagem em que prestamos atenção àquilo que justifica que os enunciados sejam ditos de uma maneira e não de outra numa língua estrangeira. Essa abordagem exige conhecimentos mínimos de conceitos, valores, noções e comportamentos de que se vale o enunciador nativo no processo de elaboração do que quer dizer. Essa parte da substância a qual se fez referência na introdução de línguas estrangeiras neste documento e sem as quais um enunciador estrangeiro estaria remetendo o que diz em língua espanhola das referências próprias – neste caso, brasileiras. O ensino de línguas estrangeiras não é um processo de clonagem de sujeitos estrangeiros, mas de habilitação do sujeito-aluno para enunciar com a maior proximidade do uso natural de uma língua através da qual o mundo está descrito e explicado de modo diferente porque com meios significantes também diferentes. Por outro lado, não é um processo de recriação de um modo de expressão verbal já existente com meios alheios. Ensinar a língua em função do seu uso propício na oralidade e na escrita visando conseguir um nível de proficiência que torne possível a interação com indivíduos que têm essa língua como materna;
.-Propiciar o acesso à produção oral e/ou escrita dirigida a esses indivíduos;
- Conseguir uma interação bem-sucedida com pessoas de língua materna diversa através da língua estrangeira em estudo;
- Instaurar uma postura relativizadora do que naturalmente se considera único: a língua, a cultura, os valores, os comportamentos próprios, contribuindo, assim, para a formação de uma postura crítica;
- Repensar e reforçar os conhecimentos próprios da língua materna.
Trata-se de aproximar a prática pedagógica das propostas dos PCN (Brasil, 2000) e das OCN para o Ensino Médio (Brasil, 2006), que obrigam hoje a adequação de remissas teóricas e a modificações organizacionais da escola e de seu do currículo em função da concretização das propostas oficiais.
Os objetivos acima e a sucinta fundamentação teórica que os têm introduzido através de todo este documento levam a inferir que, para concretizar a presente proposta, torna-se necessário estabelecer objetivos específicos que apenas serão possíveis de alcançar a partir de uma carga horária letiva mínima (e também parece ser a única materialmente concebível) de quatro horas, de planejamentos adequados, de material didático certo e da continuada qualificação e atualização dos professores.
Os anos de escolarização que envolve a infância e a adolescência podem representar os mais estimulantes para o professor de língua estrangeira. Essa faixa etária possibilita que o processo de ensino-aprendizagem de línguas estrangeiras obtenha resultados mais palpáveis. O nível de adequação a essas circunstâncias de recursos com os materiais didáticos favorece muito o melhor aproveitamento das potencialidades existentes neste período da vida escolar de crianças e adolescentes.
A língua estrangeira é manifestação não-natural da linguagem para o falante que não a possui como ferramenta única, espontânea e materna. Ela gera uma insegurança que é inevitável em professores e estudantes, porque o seu domínio total, sendo inalcançável pelo falante nativo, é pura fantasia para uma pessoa que já conta com uma língua materna.
Artigos determinados e indeterminados, substantivos, adjetivos, formas de tratamento;
Preposição e contração;
Sintaxe dos verbos gustar e similares;
Verbos irregulares, ditongação e possessivos;
Pretérito Imperfeito do indicativo, possessivos, tratamento formal e informal;
Pronúncia e abecedário;
Pretérito indefinido dos verbos regulares;
Indefinidos; formas apocopadas; muy / mucho;
Acentuação de hiatos;
Advérbios;
Pretérito Perfeito;
Numerais;
Comparativos e superlativos;
Pronomes Pessoais átonos;
Colocação dos Pronomes átonos;
Pretérito mais-que-perfeito do indicativo;
Imperativos da segunda pessoa do singular;
Verbos no futuro;
Presente do subjuntivo.
O ensino da arte faz parte da área da linguagem. Então denominada de Comunicação e Expressão, passa a integrar, com a adoção dos PCN, a área de Linguagens, Códigos e suas Tecnologias. Nessa parte do documento, buscou-se discutir as implicações dessa relação, destacando-se dois grandes vetores, quais sejam: o campo abrangente das diversas manifestações da linguagem e o universo específico da arte. Essas duas perspectivas não são excludentes, pois a arte hoje estabelece vínculos muito estreitos com o cotidiano e com todas as outras formas de saber. No entanto, essas diferenças precisam ser explicitadas para caracterizar a especificidade da disciplina Arte, mesmo quando ela aborda temas que não sejam propriamente artísticos.
Integrando a legislação educacional que se seguiu à Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Lei no 9.394/96, os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) constituem documentos que visam a esboçar as principais linhas de referência para a educação escolar na perspectiva do desenvolvimento do ensino, com a finalidade de orientar a formulação das propostas curriculares das diversas regiões do Brasil, os projetos pedagógicos, as escolas e as ações dos docentes quanto à elaboração do planejamento didático propriamente dito desde a visão tradicional até as vertentes contemporâneas, contemplando pressupostos teóricos e propostas didáticas relativas às diversas linguagens artísticas – música, teatro, dança, artes visuais e suas repercussões nas artes audiovisuais e midiáticas.
Nesta tendência teórico-metodológica, o ensino centra-se no aluno, sendo a arte utilizada para a liberação emocional, o desenvolvimento da criatividade e do espírito experimental na livre solução de problemas.
Em decorrência da aproximação entre a Pedagogia e a Psicologia, valoriza-se a pesquisa sobre a arte da criança, com influência filosófica de John Dewey e Herbert Read, da psicologia cognitiva de Piaget, entre outros autores. Entra em pauta também o estudo da expressão dos doentes mentais, campo que desaguará nas conexões entre arte e terapia. A proposta da Escola Nova é reconhecida pela ênfase nos aspectos afetivo e psicológico do aluno, é criticada por desconsiderar o contexto sociocultural e político.
[...] nas escolas, a arte passou a ser entendida como mera proposição de atividades artísticas, muitas vezes desconectadas de um projeto coletivo de educação escolar, e os professores deveriam atender a todas as linguagens artísticas (mesmo aquelas para as quais não se formaram) com um sentido de prática polivalente, descuidando-se de sua capacitação e aprimoramento profissional. Esse quadro estende-se pelas décadas de 80 e 90 do século XX, de tal forma que muitas das escolas brasileiras de ensino médio apresentam práticas reduzidas e quase ausentes de um ensino e aprendizagem em música, artes visuais/plásticas, dança, teatro; enfim, de conhecimento da arte propriamente dita (PCNEN, 2002, p. 91-92).
O ideário sobre o Ensino da Arte contempla as diferenças de raça, etnia, religião, classe social, gênero, opções sexuais e um olhar mais sistemático sobre outras culturas. Novas vertentes metodológicas no ensino da Arte surgem no cenário pedagógico, discutindo a ampliação e mesmo a eliminação das diferenças conceituais entre arte e cultura. Baseadas no impacto das novas tecnologias, essas abordagens descentralizam os saberes tradicionais do professor e dos currículos, valorizando as diversas formas de manifestações artísticas e estéticas ligadas ao cotidiano social e privado dos indivíduos. Valoriza-se, assim, o repertório do aluno, especialmente dos jovens em contato com as mídias, priorizando a análise dos ritos subjacente são modo de vestir, falar, aos gestos de cumprimento e às preferências esportivas.
A identificação com o hip-hop pode ser dada como exemplo desses ritos na esfera urbana, com suas manifestações como grafite, tatuagens, preferências musicais, esportivas, danças de rua, etc. Portanto, a unidade da arte, tanto quanto da ciência, se decompõem em formas específicas e especializadas de conhecimento, mas também se recompõem em formas híbridas. A ciência converte-se em tecnologia. A arte coloniza/humaniza essas tecnologias, inscrevendo-as no cotidiano com novas funções artístico-estéticas, utilitárias, comerciais, de entretenimento, etc.
O aluno precisa compreender o contexto de cada uma dessas narrativas, sua história e suas motivações (funções) sociais. Também é importante relacionar essas diferentes narrativas. As formas da arte abstrata são encontradas hoje nas estamparias dos tecidos. A “arte erudita” incorpora elementos da “arte popular”, e esta também se transforma, tal como a incorporação de recursos tecnológicos para criar os efeitos visuais dos desfiles de escolas de samba. Para que essas relações aconteçam, o aluno deve ser estimulado a visita a exposições, consultas na internet, nos livros teóricos, além de relacionar esses temas com as demais disciplinas do currículo. Essas demandas não podem reduzir o aluno do ensino médio a um decodificador de imagens, para tanto promove-se discussão de textos críticos (jornal, catálogos de exposição, livros) sobre as biografias dos artistas, as poéticas, os objetos, os elementos visuais e conceituais de seus trabalhos, apreciação de imagens mediada por jogos, tais como: quebra-cabeça das principais obras, “passa ou repassa” com perguntas referentes aos elementos que compunham as imagens e os dados biográficos dos artistas, produção de trabalhos pelos alunos explorando os materiais, as técnicas e os suportes utilizados pelos artistas. Jogos tradicionais e jogos teatrais. Improvisação, interpretação e recepção de cenas. Montagem. Relação entre palco e plateia. Os objetivos da Arte são reconhecer a forma do próprio corpo e do corpo do outro, explorando novas possibilidades posturais, perceber a mecânica do andar e estimular a busca de diferentes formas para esse deslocamento; reconhecer o alinhamento postural pessoal compará-lo à postura “ideal”; identificar o tipo de movimentação específico da cada articulação, buscar alternativas expressivas de movimento das mesmas; reconhecer os diferentes espaços, seus limites e pontos de interseção, ampliar e reduzir o espaço interno observando suas implicações no espaço pessoal e grupal, identificar formas de organização do espaço global: linhas, níveis e zonas, organizar criativa e expressivamente o espaço através do movimento, relacionar o espaço do movimento ao espaço social; compreender os conceitos de dança, lato sensu e stricto sensu; identificar o processo evolutivo da dança até a estruturação do balé clássico, contextualizar esse processo no tocante às características sócio-político-econômico-culturais de cada momento histórico.
Assim, as orientações curriculares e as recomendações referentes à cultura do ensinar e do aprender, apresentada a seguir, visam a um processo dinâmico de reflexão e elaboração contínua do projeto pedagógico escolar, permeando a configuração dos objetivos, dos conteúdos, das atividades didáticas e dos critérios de avaliação.
O que é desenho?
A pintura na Semana de Arte Moderna;
A cor;
A técnica do guache;
Arte Moderna;
A pesquisa do objeto;
Novas manifestações;
Vanguarda russa e o instinto;
A razão e a máquina;
A valorização do sujeito;
Ramificações;
Integração;
Teatro;
O teatro na Idade Média e no Renascimento.
Durante os mais de 150 anos de presença da Educação Física nas escolas brasileiras, o modo predominante de se tratar a orientação pedagógica dos professores sempre foi a indicação direta e prescritiva para a prática docente. Até os anos de 1980 prevaleceu a ideia do manual como elemento metodológico, cristalizando por muitos anos uma forma homogênea de trabalho que repercutiu em outros setores, como a construção dos espaços de aulas, a produção de equipamentos, a formação do professor.
Apesar de a Educação Física no âmbito da escola já possuir um ordenamento legal detalhado na atual Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, muitos membros da comunidade escolar desconhecem a atual condição de obrigatoriedade da Educação Física na escola. Não é esse o objetivo do texto. Entretanto, como esse assunto foi recorrente nos seminários realizados em 2004, concluímos que, apesar de considerarmos que a legitimação da Educação Física na escola depende de sua relação com a comunidade escolar, a preocupação de professores e técnicos educacionais com suas particularidades e seus enfrentamentos nas respectivas comunidades deveria ser levada em consideração. Enfatiza-se neste documento o que dispõe a LDBEN (Lei nº 9.394/96), no Artigo 26, § 3º:
Após muitos debates e esclarecimentos acerca de pontos polêmicos do artigo citado, principalmente se no ensino noturno seria facultativo o oferecimento da disciplina ou a participação do aluno, o Congresso Nacional aprovou um novo documento legal para a Educação Física no Brasil. Trata-se do Decreto-Lei nº
10.793/03, que isenta da prática da Educação Física vários alunos e alunas julgados ora como incapazes, ora como privilegiados. Entre os alunos “dispensados” encontram-se os trabalhadores com jornada superior a seis horas; mulheres com prole; maiores de 30 anos; pertencentes ao serviço militar; portadores de deficiência. O Decreto em questão pressupõe um padrão que exclui justamente a diversidade de trajetórias de vida dos alunos que freqüentam a escola.
A legislação é clara em garantir ao aluno a oferta do componente curricular, mas quem deve garantir o tempo e o espaço adequados a ele são os professores a partir de sua perspectiva de trabalho pedagógico, dos registros de suas experiências, de sua participação política e pedagógica na comunidade escolar, de suas experiências nos meios científicos e acadêmicos, e principalmente de seu planejamento e de sua proposta político-pedagógica específica no interior do projeto da escola. Como toda disciplina do currículo, a definição do papel da Educação Física dá-se a partir das negociações e das disputas que ocorrem entre seus profissionais, mas também por aquelas travadas por outros atores da escola.
Professores, pais, alunos, diretores e coordenadores pedagógicos: todos esses sujeitos entendem o papel do ensino médio para a formação dos alunos e, por consequência, o papel da Educação Física nesse grande projeto de formação.
Longe de ter se tornado um consenso, a Educação Física foi e é, ao longo da história da educação brasileira, palco de debates, conflitos e negociações acerca do seu papel na escola. Pode-se dialogar em uma aula de Educação Física com outras linguagens, como a escrita ou a linguagem audiovisual. Porém, as práticas corporais possuem valores nelas mesmos, sem a necessidade de serem “traduzidas” para outras linguagens para obter o seu reconhecimento. Estão diretamente ligadas a uma formação estética, à sensibilidade dos alunos. Os alunos que participam e realizam nossas aulas de Educação Física no ensino médio são sujeitos socioculturais. O desafio é buscar entender esses alunos/as na sua condição de jovens, compreendendo-os nas suas diferenças, percebendo-os como sujeitos que se constituem como tal a partir de uma trajetória histórica, por vezes com visões de mundo, valores, sentimentos, emoções, comportamentos, projetos de mundo bastante peculiares. As formas como cada um dos jovens enxerga a escola e suas possibilidades de exercícios de práticas corporais são várias: como forma de ascensão social; como espaço de encontro, local de expressão e troca de afetos; como lugar de tédio e de rotinas sem sentido, entre outros. Cada uma dessas formas precisa ser pensada pela escola ao construir sua relação com os alunos. O projeto maior de formação da escola precisa dialogar com os vários projetos dos jovens que a compõem. Por isso, as aulas acontecem e são realizadas por sujeitos concretos, reais, possuidores de histórias de vida e, sobretudo, de um corpo. É nessa vida real e concreta de alunos que estão as marcas que constituem suas identidades pessoais e coletivas. Além disso, ainda é possível encontrarmos alunos jovens e adultos aos quais, ao longo de sua trajetória, foram negados os direitos à educação, seja pela oferta irregular de vagas, seja pelas condições sócio-econômicas desfavoráveis ou pelas inadequações do sistema de ensino. O ensino médio deve ser entendido como uma etapa da formação básica especificamente pensada para alunos cujo perfil não se define tão-somente pelo recorte cronológico da juventude ou da vida adulta, mas também por características socioculturais que possam definir o sentido que esses mesmos dão às experiências vivenciadas na escola.
Desta forma, a Educação Física no currículo escolar do ensino médio deve garantir aos alunos:
O acúmulo cultural no que tange à oportunidade de vivência das práticas corporais; A participação efetiva no mundo do trabalho no que se refere à compreensão do papel do corpo no mundo da produção, no que tange ao controle sobre o próprio esforço e do direito ao repouso e ao lazer; iniciativa pessoal nas articulações coletivas relativas às práticas corporais comunitárias;
A iniciativa pessoal para criar, planejar ou buscar orientação para suas próprias práticas corporais; intervenção política sobre as iniciativas públicas de esporte, lazer e organização da comunidade nas manifestações, vivência e na produção de cultura.
O binômio aluno–atleta foi uma constante no tratamento dado àqueles poucos selecionados à revelia do funcionamento normal da escola. O corpo docente também experimentou a mistura de papéis entre professor e treinador e, com o advento das produções críticas, o olhar para o interior da escola e a aproximação maior dos temas e das grandes questões escolares em comum tornou-se uma necessidade para a Educação Física escolar. Contudo, as críticas e as mudanças de perspectivas de milhares de professores ao longo dos últimos anos ainda não foram suficientes para eliminar as conseqüências do processo de esportivização. As práticas e os modelos de aulas antigos também permanecem nas aulas de Educação Física: cópia e repetição de gestos e o modelo de atleta como referência.
O formato de treinamento continua a influenciar a estrutura das aulas. Contudo, mudanças vêm ocorrendo na prática de ensino desse componente curricular. A Educação Física, mais do que nunca está presente na escola e seus professores envolvem-se com os temas gerais da comunidade escolar, oferecendo boas opções de relacionamento e posicionamento político-pedagógico. Boletins virtuais e anais de eventos científicos exibem um significativo arquivo de relatos de experiências neste campo.
Um dos objetivos do ensino de História, talvez o primeiro e o que condiciona os demais, é levar os alunos a considerarem como importante a apropriação crítica do conhecimento produzido pelos historiadores, que está contido nas narrativas de autores que se utilizam de métodos diferenciados e podem até mesmo apresentar versões e interpretações díspares sobre os mesmos acontecimentos.
Faz parte da construção do conhecimento histórico, no âmbito dos procedimentos que lhe são próprios, a ampliação do conceito de fontes históricas que podem ser trabalhadas pelos alunos: documentos oficiais; textos de época e atuais; mapas; gravuras; imagens de histórias em quadrinhos; poemas; letras de música; literatura; manifestos; relatos de viajantes; panfletos; caricaturas; pinturas; fotos; reportagens e matérias veiculadas por rádio e televisão; depoimentos provenientes da pesquisa levada a efeito pela chamada História oral, etc. O importante é que se alerte para a necessidade de as fontes receberem um tratamento adequado, de acordo com sua natureza. O Colégio Visão dispõe do material Sistema de Ensino Objetivo.
O que importa é que a organização dos conteúdos e a articulação das estratégias de trabalho levem em conta esses procedimentos para a produção do conhecimento histórico. Com isso, evita-se passar para o aluno a falsa sensação de que os conhecimentos históricos existem de forma acabada, e assim são transmitidos. É necessário que o aluno se aproprie da concepção que o presente é resultado das ações do passado.
A História, concebida como processo, considera fundamental levar o aluno a perceber o processo histórico, temporalidades históricas, sujeitos históricos, trabalho, poder, cultura, memória e cidadania.
É imprescindível ressaltar a função do professor, pois a qualidade das estratégias didático-pedagógicas, por sua vez, é que irá garantir o sucesso dos enfoques educacionais anteriormente apontados: a prática pedagógica planejada e interdisciplinar; as atividades que levem os alunos a buscar soluções de problemas; a contextualização que confira significado a temas e assuntos; a mobilização de instrumentos de análise, de conceitos, de habilidades e a prática constante da pesquisa, que, por recorrer a fontes diversificadas e passíveis de interpretações variadas, se relaciona permanentemente com o ensino e dele é parte indissociável, seleção dos conteúdos faz parte de um conjunto formado pela preocupação com o saber escolar, com as competências e com as habilidades.
A proposta apresentada e assumida pela escola e pelo professor é do Sistema de Ensino Objetivo que requer cuidados especiais e planejados com antecedência pensando no aluno. A preocupação com o desenvolvimento de competências e habilidades faz parte dos horizontes dessas propostas pedagógicas.
O ensino de história procura incentivar a pesquisa para o novo com objetivo de estabelecer relações do ontem e hoje numa perspectiva para o futuro. Foi com este olhar que a história avançou no processo histórico, de ser meramente narrativa, decorativa, preocupados com a memorização de datas e nomes dos (supostos) heróis para a valorização das diferentes ações participativas dos sujeitos históricos, abrindo espaço para o debate com propostas para um saber crítico que desperte a prática da cidadania ciente de deveres e direitos garantidos ou a conquistar. Como bem lembra-nos Voltaire “posso não concordar com uma só palavra do que tens a dizer; porém, me baterei até o último dia pelo direito que tens de dizê-las”.
Cabe a educação, em especial a história desvendar os avanços e ou retrocessos da humanidade, “sabendo que não se pode mudar o mundo sem mudar as pessoas, são processos interligados”. (Paulo Freire). Lembrando que vivemos o século XXI, numa sociedade que utiliza cada vez mais as tecnologias da informação que oportuniza a criação de outros mundos possíveis, mais justo e solidário, sendo esta uma realidade para o Colégio Visão que conta com recursos de multimídias facilitando para que o aluno torne-se um sujeito do fazer histórico por meio da pesquisa, sabendo que, todos somos sujeitos história.
Nessa fase as crianças passam pela etapa mais intensa e importante da vida, relacionada ao desenvolvimento social, emocional e cognitivo. Portanto há um acompanhamento pedagógico sistemático. Para que haja consquista da leitura, escrita e do cálculo juntamente com conhecimentos que envolvem o mundo que a cricunda. Os alunos são introduzidos a um novo universo que é composto do uso das tecnologias educacionais em sala de aula, projetos práticos de todas as disciplinas, incentivo a pesquisa e apresentações públicas.
Proposta Pedagógica Ensino Fundamental!
Numa Proposta Pedagógica, tudo é relevante nas relações escolares, porque todas elas são potencialmente educativas. Ensinar bem, por exemplo, não é apenas ensinar eficientemente uma disciplina, mas é também o êxito em integrar esse ensino aos ideais educativos da escola. O importante nessa integração é a motivação e o empenho comum numa reflexão institucionalmente abrangente e o firme propósito de alterar práticas nos sentidos indicados por essa reflexão.
Para isso, não há fórmulas prontas e convém o empreendimento e a busca de ações que efetivem realmente a intencionalidade da escola.
Assim, Proposta Pedagógica e Autonomia se inter-relacionam, uma vez que a autonomia é condição necessária para que a escola elabore e realize seu próprio Projeto Pedagógico. E este, por sua vez, é o que permite à escola atuar de acordo com suas próprias necessidades.
Para Azanha, “a Proposta Pedagógica é uma forma de se explicitar os principais problemas de cada escola, propor soluções e definir responsabilidades coletivas e individuais na superação desses problemas”. É por isso que a elaboração da proposta pedagógica, como afirma o autor, "é um exercício de autonomia”
Na efetivação da proposta pedagógica há vários aspectos que devem ser levados em consideração. Para isso, especificamo-los abaixo:
Para a sistematização do ensino de Arte neste Projeto Político Pedagógico, pretende-se construir uma proposta sólida para os alunos do Colégio Visão, considerando necessária uma reflexão a respeito da dimensão histórica desta disciplina. A Arte, no sentido mais primitivo, está presente desde os primórdios da raça humana. Antes, tida como manifestação mágica, passando pelo período de manifestação religiosa, política, econômica, e a mais atual, manifestação emocional. O fato é que a Arte, na expressão física, está intimamente ligada ao desenvolvimento do homem, e de sua história a ser contada e contextualizada. Através do conhecimento das manifestações artísticas através dos séculos, nos tornamos capazes de conhecer a história do nosso planeta, e assim, projetar o futuro.
Atualmente, professores de todas as partes do mundo se veem às voltas com questões como: “Que tipo de conhecimento caracteriza a arte?”, “Qual a função da arte na sociedade?”, “Qual a contribuição específica da arte para a educação dos cidadãos?”, e “Qual a função do professor nestes processos?”. A partir destes questionamentos, nos vemos face ao estabelecimento de referências conceituais sólidas e fundamentadas dentro do currículo escolar, o que possibilita a moldagem e especificidade da área em questão.
A Arte é incluída na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional em 1971, porém, como atividade educativa. Porém, em meados dos anos 80, constitui-se o movimento Arte-Educação, mobilizando profissionais da educação para a inclusão da mesma no currículo. Mas é apenas em 1996, com a promulgação da Lei nº 9.394 que, de fato, esta é inserida como disciplina obrigatória na educação básica, desencadeando uma verdadeira revolução na base escolar.
A disciplina de Arte, antes vista apenas como experiência estética, agora apresenta-se como forma de conhecimento de culturas diversas, conhecimento histórico, conhecimento cívico, e como estrutura formal de identificação de elementos que compõe trabalhos artísticos.
Assim, a disciplina em questão abre horizontes para a elucidação da natureza humana, trazendo consigo formas e bases para a análise de expressões artísticas, incutindo no estudante, noções capazes de formar cidadãos críticos e analistas da sua própria sociedade.
O trabalho do Colégio Visão – Sistema de Ensino Objetivo fundamenta-se nos PCNs e está estruturado com base na observação e questionamento de obras de arte, ultrapassa as propostas do Sistema Educacional Objetivo, pois na busca da comunicação entre os seres humanos por meio da criação artística o Colégio promove vários eventos utilizando as mais variadas formas de linguagem da Arte. Isto se pode confirmar durante todo o ano letivo, pois há vários anos o Colégio Visão oferece à comunidade escolar colidense a Feira do Livro um evento cultural que envolve todos os alunos, desde as séries iniciais da Educação Infantil até a 3ª série do Ensino Médio, no qual são apresentadas peças teatrais de obras literárias lidas e/ou conhecidas pelos alunos; a Festa Country é outra representação estendida à comunidade local especificamente à escolar, no qual os alunos apresentam várias danças e ritmos, enfocando mais o estilo country que é muito apreciado em virtude da realidade regional. O Colégio Visão também conta com o projeto de Datas Comemorativas, criado com o objetivo de ressaltar a importância de datas e seus significados no contexto geral a cada mês. As habilidades artísticas que mais se destacam nas apresentações mensais são voltadas à música, com alunos que cantam e tocam instrumentos musicais simultaneamente, ou executam uma outra destas habilidades musicais, havendo a possibilidade do aluno utilizar outras manifestações artísticas, no ambiente interno.
Relacionar e comparar os elementos básicos de linguagem, suas intenções e valores nas manifestações artísticas e estéticas do passado e da atualidade, trazendo à tona a influência das culturas e suas histórias na influência da sociedade atual.
A linguagem – e a Língua Materna – são vistas, como atividades que se realizam historicamente entre sujeitos, constituindo, os sujeitos e a linguagem, nos múltiplos discursos e vozes que a integram. Se os gêneros discursivos são fundamentos para o trabalho pedagógico com a linguagem verbal, os conceitos de texto, de leitura não se restringem, aqui, à linguagem escrita: eles abrangem, além dos textos escritos e falados, a integração da linguagem verbal com “as outras linguagens (artes visuais, a música, o cinema, a fotografia, a semiologia gráfica, o vídeo, a televisão, o rádio, a publicidade, os quadrinhos, as charges, a multimídia e todas as formas infográficas ou qualquer outro meio linguareiro criado pelo homem), percebendo seu chão comum (são todas práticas discursivas sociointeracionais) e suas especificidades (seus diferentes suportes tecnológicos, seus diferentes modos de composição e de geração de significados.)” (Faraco,2000)
Dessa perspectiva, a língua é um sistema de signos histórico e social que possibilita ao homem significar o mundo e a realidade. Assim, aprendê-la é aprender não só as palavras, mas também os seus significados culturais e, com eles, os modos pelos quais as pessoas do seu meio social entendem e interpretam a realidade e a si mesmas.
Somos, nesse sentido, seres de linguagem, constituídos e vivendo num complexo feixe de relações socioverbais. De forma alguma, podemos ser compreendidos como meros aplicadores de regras de um sistema gramatical: ou como meros reprodutores de um certo monumento linguístico cristalizado; ou, ainda, como meros usuários de um instrumento externo a nós.
O ensino da Língua Portuguesa no Colégio Visão objetiva o desenvolvimento da competência comunicativa do aluno. Assim os conteúdos são desencadeadores de reflexões sobre como a língua organiza-se e articula-se para produzir diferentes significados e emoções. São propostas que pretendem fazer com que os alunos apropriem-se da língua de maneira eficaz e gratificante, desenvolvam e compreenda a linguagem através da observação, reflexão, percepção, descobertas e, principalmente, da ação sobre o objeto. O sistema objetivo disponibiliza além do apostilado obras literárias clássicas de vestibular ou da literatura universal de acordo com a faixa etária, adaptadas ao nível de linguagem do aluno.
Desse modo, ensinar Português é, fundamentalmente, oferecer aos alunos a oportunidade de amadurecer e ampliar o domínio que eles já têm das práticas de linguagem. Em língua materna, a escola obviamente, nunca parte do zero: os alunos têm experiência acumulada de práticas de fala e de escrita. Resta-lhe, no entanto, criar condições para que esse domínio dê um salto de qualidade, tornando-se mais maduro e mais amplo.
Portanto, além de ter o domínio amplo da leitura, da escrita e da fala em situações formais e informais, quanto do desenvolvimento de uma compreensão da própria realidade da linguagem nas suas dimensões sociais, históricas e estruturais, é fazer com que esse aluno, partindo do seu conhecimento já existente, aperfeiçoe e domine sua língua mãe.
O ensino da Língua Estrangeira Moderna- Inglês alavancou-se com a chegada da família real ao Brasil em 1808 e, mais tarde, em 1837 ganhou importância com a fundação das primeiras escolas públicas. O modelo de ensino de línguas instituído pelo Colégio Pedro II, se manteve até 1929. Com a criação do Ministério de Educação e Saúde Pública, na época do governo Getúlio Vargas, iniciou estudo para uma reforma significativa do sistema de ensino, Reforma Francisco Campos, a qual propunha que a escola secundária proporcionasse ao mesmo tempo formação geral e preparação para o ensino superior e pelo qual pela primeira vez o método de língua estrangeira foi oficialmente estabelecido – Método Direto.
Nos anos 50 e 60, com o desenvolvimento da Ciência Lingüística e o crescente interesse pela aprendizagem, surgem mudanças significativas quanto às abordagens e aos métodos de ensino. Na década de 70, o ensino de língua estrangeira foi instrumento das classes mais favorecidas para manter privilégios, impondo um domínio social, cultural, político e econômico. Em 20 de dezembro de 1996 com (Lei nº 9.394) Lei de Diretrizes e Bases determina que seja incluída uma língua estrangeira moderna, como disciplina obrigatória.
Percebe-se que, embora o discurso de tal abordagem se apresente como veiculado de ideias progressistas e inovadoras, é importante atentar para as suas origens históricas e as vinculações ideológicas dos seus princípios e conceitos.
No âmbito da LDB, as Línguas Estrangeiras Modernas recuperam, de alguma forma, a importância que durante muito tempo lhes foi negada. Consideradas, muitas vezes e de maneira injustificada, como disciplina pouco relevante, elas adquirem, agora, a configuração de disciplina tão importante como qualquer outra do currículo, do ponto de vista da formação do indivíduo. Assim, integradas à área de Linguagens, Códigos e suas Tecnologias, as Línguas Estrangeiras assumem a condição de serem parte indissolúvel do conjunto de conhecimentos essenciais que permitem ao estudante aproximar-se de várias culturas e, consequentemente, propiciam sua integração num mundo globalizado.
As Línguas Estrangeiras na escola regular eram pautadas, quase sempre, no estudo de formas gramaticais, na memorização de regras e na prioridade da língua escrita e, em geral, tudo isso de forma descontextualizada e desvinculada da realidade.
Ao figurarem inseridas numa grande área — Linguagens, Códigos e suas Tecnologias —, as Línguas Estrangeiras Modernas assumem a sua função intrínseca que, durante muito tempo, esteve camuflada: a de serem veículos fundamentais na comunicação entre os homens. Pelo seu caráter de sistema simbólico, como qualquer linguagem, elas funcionam como meios para se ter acesso ao conhecimento e, portanto, às diferentes formas de pensar, de criar, de sentir, de agir e de conceber a realidade, o que propicia ao indivíduo uma formação mais abrangente e, ao mesmo tempo, mais sólida.
A aquisição da competência em comunicação é o principal ponto do ensino da língua inglesa do ensino fundamental. Não é, portanto, mera transmissão de automatismos ou treinos gramaticais. É uma experiência de comunicação humana que o educando vivencia como prática de vida.
Sob o ponto de vista social, o ensino da língua inglesa desenvolve habilidades de compreensão e produção de estratégias cognitivas como: identificar, comparar, combinar, generalizar, memorizar.
Com este propósito o conteúdo programático do OBJETIVO – Sistema de Ensino/ Colégio Visão é direcionado o encorajamento da comunicação através de situações de estímulo a produções orais e escritas. Entender-se a comunicação como uma ferramenta imprescindível no mundo moderno, com vistas à formação profissional, acadêmica ou pessoal, deve ser a grande meta do ensino de Línguas Estrangeiras Modernas.
_ Desenvolver a capacidade de usar a língua em situações de comunicação oral e escrita;
_ Proporcionar maior consciência sobre o papel das línguas na sociedade, Reconhecendo e compreendendo a diversidade lingüística e cultural, bem como seus benefícios para o desenvolvimento cultural do país.
Na LDB, as Línguas Estrangeiras Modernas recuperam, de alguma forma, a importância que durante muito tempo lhes foi negada. Consideradas, muitas vezes e de maneira injustificada, como disciplina pouco relevante, elas adquirem, agora, a configuração de disciplina tão importante como qualquer outra do currículo, do ponto de vista da formação do indivíduo. Assim integradas à área de Linguagens, Códigos e suas Tecnologias, as Línguas Estrangeiras assumem a condição de ser parte indissolúvel do conjunto de conhecimentos essenciais que permitem ao estudante aproximar-se de várias culturais e, consequentemente, propiciam sua integração num mundo globalizado.
Assim, as Línguas Estrangeiras na escola regular passaram a pautar-se, quase sempre, apenas no estudo de formas gramaticais, na memorização de regras e na prioridade da língua escrita e, em geral, tudo isso de forma descontextualizada da realidade. Pelo seu caráter de sistema simbólico, como qualquer linguagem, elas funcionam como meios para se ter acesso ao conhecimento e, portanto, às diferentes formas de pensar, de criar, de sentir, de agir e de conceber a realidade, o que propicia ao individuo uma formação mais abrangente e, ao mesmo tempo, mais sólida. Não nos comunicamos apenas pelas palavras; os gestos dizem muito sobre a forma de pensar das pessoas, assim como as tradições e a cultura de um povo esclarecem muitos aspectos da sua forma de ver o mundo e de aproximar-se dele.
Torna-se, pois fundamental, conferir ao ensino escolar de Línguas Estrangeiras um caráter que, além de capacitar o aluno a compreender e a produzir enunciados corretos no novo idioma, propicie ao aprendiz a possibilidade de atingir um nível de competência lingüística capaz de permitir-lhe acesso a informações de vários tipos, ao mesmo tempo em que contribua para a sua formação geral enquanto cidadão.
Por determinação da lei federal nº 11.161 de 15 de agosto de 2005, sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a partir de 2010 as instituições públicas e privadas devem ofertar o ensino da língua espanhola aos estudantes da série inicial do Ensino Médio.
O Colégio Visão já oferece uma segunda língua estrangeira aos alunos nas séries iniciais do ensino fundamental.
Entretanto, o trabalho com as habilidades lingüísticas citadas, por diferentes razões, acaba centrando-se nos preceitos da gramática normativa, destacando-se a norma culta e a modalidade escrita da língua. São raras as oportunidades que o aluno tem para ouvir ou falar a língua estrangeira.
- Holidays and vocation
- Birthday
- Circus
- Classroom
- Colors
- Easter
- Face
- Family
- Farm
- Fruit
- Greetings
- Human body
- Hygiene
- Numbers
- Snack
- Toys
- Transports
- Zoo (animals)
- How many
- I like…
- I am…
- It’s my…
- Let’s have…
- Let’s go…
- Look at…
- They are…
- This is…
- You are…
- Alphabet
- Clothes
- Desserts
- Food
- House
- People
- Time
- How many…?
- I t’s…
- Let’s…
- Look at my…
- What color…?
- You are…
- Weather
- Adjectives
- Short answers
- Personal pronouns
- Professions
- His/her
- Nationality
- Demonstrative pronouns
- Places
- Negative sentences
- Breakfast
- To be: simple present
- Adjective +noun
- Prepositions of location
- Imperative: positive/negative
- Days of the week
- There is/there are
- Dialogues
- Personal pronouns
- Simple present – to be
- Personal pronouns
- Verb to be (affirmative/negative/interrogative)
- Who?/ what?/ Where?
- Demonstrative pronouns
- Prepositions
- Plural of nouns
- Verb to be (short answers)
- Cardinal numbers
- The time
- Verb there to be (present)
- Adjectives
- Colors
- Have got
- Countable/ uncountable nouns
- Ordinal numbers
- Conversação: funções e situações
- Imperative (affirmative/negative)
- There was/ there were
- Quantity adverbs
- Present continuous
- Possessive adjectives/pronouns
- Genitive case
- Simple present
- Near future
- Seasons of the year
- Personal pronouns
- Adverbs
- Conversação: funçoes e situações
- Simple past
- Regular/irregular verbs
- Reflexive pronouns
- Prepositions (time/ movement)
- Verb to be (past)
- Past continuous
- Indefinite pronouns
- Simple future
- Conditional
- If clauses
- Also, too, either, neither
- Each, every, all
- Conversação: funçoes e situações
- Present perfect
- Simple past
- Simple present X present continuous
- Make/do
- Relative pronouns
- Anomalous verbs plural forms
- Indefinites and their compounds
- Degrees of comparison
- Question tags
- Los Saludos;
- Los Colores;
- La casa;
- La familia;
- Los numerales;
- Las frutas/Los Colores;
- La naturaleza;
- Los juguetes;
- Los animales;
- El cuerpo humano;
- La escuela;
- En la mesa;
- Los medios de transporte;
- Los artículos;
- Nuestra Patria;
- Los juegos;
- Los días de la semana/ Los meses del año;
Ao longo de sua história, a Educação Física brasileira tem-se manifestado teoricamente por meio da apresentação de diversos tipos de interpretação simbólica produzidos intencionalmente na literatura, para refletir, no imaginário social, os diversos significados e sentidos a ela atribuídos de acordo com sua pretendida função social. Independentemente do cunho ideológico atribuído a essas conceptualizações, o que se tem procurado é responder e justificar socialmente qual tem sido, em última instância, a essência e o valor social desta atividade humana/profissão.
Segundo os interesses políticos e pedagógicos colocados em jogo nos contextos institucionais, formais ou não formais, observamos que a Educação Física tem reivindicado historicamente para si, tanto sua parcela de contribuição no processo de formação ampliada dos sujeitos (cidadãos educados e conscientes de seu papel histórico-social em função de uma determinada perspectiva de classe), quanto no processo de formação restrita (manifestação na forma de instrução ou treinamento de habilidades e/ou hábitos comportamentais de ordem motora, moral ou higiênico terapêutica).
A Educação Física esteve estreitamente vinculada às instituições militares e à classe médica. Esses vínculos foram determinantes, tanto no que diz respeito à concepção da disciplina e suas finalidades quanto ao seu campo de atuação e à forma de ser ensinada.
Apenas em 1937, na elaboração da Constituição, é que se fez a primeira referência explícita à Educação Física em textos constitucionais federais, incluindo-a no currículo como prática educativa obrigatória (e não como disciplina curricular), junto com o ensino cívico e os trabalhos manuais, em todas as escolas brasileiras. Também havia um artigo naquela Constituição que citava o adestramento físico como maneira de preparar a juventude para a defesa da nação e para o cumprimento dos deveres com a economia
Do final do Estado Novo até a promulgação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação de 1961, houve um amplo debate sobre o sistema de ensino brasileiro. Nessa lei ficou determinada a obrigatoriedade da Educação Física para o ensino primário e médio. A partir daí, o esporte passou a ocupar cada vez mais espaço nas aulas de Educação Física. O processo de esportivização da Educação Física escolar iniciou com a introdução do Método Desportivo Generalizado, que significou uma contraposição aos antigos métodos de ginástica tradicional e uma tentativa de incorporar esporte, que já era uma instituição bastante independente, adequando-o a objetivos e práticas pedagógicas.
Em relação ao âmbito escolar, a partir do decreto 68.450, de 1971, se considerou a Educação Física como "a atividade que, por seus meios, processos e técnicas, desenvolve e aprimora forças físicas, morais, cívicas, psíquicas e sociais do educando". Nesse período, o chamado "modelo piramidal" norteou as diretrizes políticas para a Educação Física: a Educação Física escolar, a melhoria da aptidão física da população urbana e o empreendimento da iniciativa privada na organização desportiva para a comunidade comporiam o desporto de massa que se desenvolveria, tornando-se um desporto de elite, com a seleção de indivíduos aptos para competir dentro e fora do país.
Na década de 80 os efeitos desse modelo começaram a ser sentidos e contestados: o Brasil não se tornou uma nação olímpica e a competição esportiva da elite não aumentou o número de praticantes de atividades físicas. Iniciou-se então uma profunda crise de identidade nos pressupostos e no próprio discurso da Educação Física, que originou uma mudança significativa nas políticas educacionais: a Educação Física escolar, que estava voltada principalmente para a escolaridade de quinta a oitava séries do primeiro grau, passou a priorizar o segmento de primeira a quarta e também a pré-escola. O enfoque passou a ser o desenvolvimento psicomotor do aluno, tirando da escola a função de promover os esportes de alto rendimento.
A Lei de Diretrizes e Bases promulgada em 20 de dezembro de 1996 busca transformar o caráter que a Educação Física assumiu nos últimos anos ao explicitar no artigo 26, parágrafo 3o que "a Educação Física, integrada à proposta pedagógica da escola, é componente curricular da Educação Básica, ajustando-se às faixas etárias e às condições da população escolar, sendo facultativa nos cursos noturnos". Dessa forma a Educação Física deve ser exercida em toda a escolaridade de primeira a oitava séries, não somente de quinta a oitava séries, como era anteriormente.
Na Educação Física (assim como em outras práticas educacionais), o conhecimento produzido, explicita ou implicitamente, sustenta visões de homem, mundo, sociedade, assim como diversas formas de interação humana e papéis sociais que refletem uma forma de organização sócio-político-econômica. Ela aparece não como uma prática social única e restrita, mas sim, como várias práticas sociais materializadas na forma de propostas de ensino e de treinamento de habilidades, que contêm seus próprios interesses e fontes de análise filosófica, científica e pedagógica.
O trabalho com Educação Física no Ensino Fundamental deverá contemplar uma ampliação da visão sobre a cultura corporal do movimento, e assim, viabilizará a autonomia para o desenvolvimento de uma prática pessoal e capacidade para interferir na sociedade, seja na manutenção ou na construção de espaços de participação em atividades culturais, como jogos, ginástica, danças e teatros com finalidade de lazer e como expressão de sentimentos, afetos e emoções.
A Educação Física tem um papel social que dever promover a integração e a inserção no grupo; representar uma via de acesso para a valorização e apreciação da cultura corporal; mostrar a relação entre a cultura corporal e o exercício de cidadania; validar e instrumentalizar a lazer resgatando o prazer enquanto aspecto fundamental pra a saúde e melhoria da qualidade de vida; promover por meio de conhecimento sobre o corpo, a formação de hábitos de autocuidado; e também criar condições para que os conhecimentos construídos possibilitem uma análise critica dos valores sociais.
Cabe a Educação Física como área de estudo fundamental buscar a compreensão e entendimento do ser humano, enquanto produtor de cultura, aqui entendida como produto da sociedade e como processo dinâmico que vai constituindo e transformando a coletividade à qual os indivíduos pertencem, antecedendo-os e transcedendo-os.
As competências propostas giram em torno do autoconhecimento e autocuidado, assim como do desenvolvimento da consciência sanitária em sua dimensão coletiva. O desenvolvimento de um comportamento autônomo depende de suportes materiais, intelectuais e emocionais.
Para a conquista da autonomia é preciso considerar tanto o trabalho individual como o coletivo cooperativo. O individual é potencializado pelas exigências feitas aos alunos nos sentido de se responsabilizaram por suas tarefas, pela organização, pelo envolvimento com o tema do estudo.
Portanto, a Educação Física aponta para uma valorização dos procedimentos sem restringi-los ao universo das habilidades motoras e dos fundamentos dos esportes, incluindo procedimentos de organização, sistematização de informações, aperfeiçoamento entre outros. Aos conteúdos conceituais de regras táticas e alguns dados históricos atuais de modalidades somam-se reflexões sobre os conceitos de ética, estética, desempenho, satisfação, eficiência entre outros.
E, finalmente, os conteúdos de natureza atitudinal são explicitados como objeto de ensino e aprendizagem e propostas como vivencias concretas pelo aluno, o que viabiliza a construção de uma postura de responsabilidade perante si e os outros.
Aos termino dos oito anos do Ensino Fundamental espera-se que o aluno dentro de suas habilidades e seus limites seja capaz de:
A ciência tem proporcionado grandes alterações na sociedade, tanto no modo de pensar como de agir sobre o mundo, modificando-o, dessas modificações sobreveio o progresso que, mesmo não sendo isento de consequências perigosas para o planeta, trouxe mais conforto, alimento e saúde para grande parte da humanidade.
A história dessa disciplina tem relevância para entendermos o processo no qual estamos inseridos, O ensino de Ciências Naturais, ao longo de sua curta história na escola fundamental, tem se orientado por diferentes tendências, até a promulgação da Lei de Diretrizes e Bases no 4.024/1961, ministravam-se aulas de Ciências Naturais apenas nas duas últimas séries do antigo curso ginasial. Essa lei estendeu a obrigatoriedade do ensino da disciplina a todas as séries ginasiais. Apenas a partir de 1971, com a lei no 5.692, Ciências Naturais passa a ter caráter obrigatório nas oito séries do primeiro grau.
Quando foi promulgada a LDB 4.024/61, o cenário escolar era dominado pelo ensino tradicional, ainda que esforços de renovação estivessem em processo. Aos professores cabia a transmissão de conhecimentos acumulados pela humanidade, através de aulas expositivas, e aos alunos a absorção das informações. O conhecimento científico era tomado como neutro e não se punha em questão a verdade científica. A qualidade do curso era definida pela quantidade de conteúdos trabalhados. O principal recurso de estudo e avaliação era o questionário, o qual os alunos deveriam responder detendo-se nas idéias apresentadas em aula ou no livro-texto escolhido pelo professor.
A preocupação em desenvolver atividade experimental começou a ter presença marcante nos projetos de ensino e nos cursos de formação de professores. As atividades práticas chegaram a ser proclamadas como a grande solução para o ensino de Ciências, as grandes facilitadoras do processo de transmissão do saber científico. O objetivo fundamental do ensino de Ciências passou a ser o de dar condições para o aluno identificar problemas a partir de observações sobre um fato, levantar hipóteses, testá-las, refutá-las e abandoná-las quando fosse o caso, trabalhando de forma a tirar conclusões sozinho. O aluno deveria ser capaz de "redescobrir" o já conhecido pela ciência, apropriando-se da sua forma de trabalho, compreendida então como "o método científico": uma sequência rígida de etapas preestabelecidas. É com essa perspectiva que se buscava, naquela ocasião, a democratização do conhecimento científico, reconhecendo-se a importância da vivência científica não apenas para eventuais futuros cientistas, mas também para o cidadão comum.
A ciência é uma produção humana, resultado de um trabalho coletivo, passível de erros e acertos, construídos historicamente e compartilhados por grupos ao longo do tempo. O sucesso ou fracasso de ideias cientifica não dependem apenas do objeto de investigação, dos métodos utilizados nas pesquisas e dos resultados obtidos. O sucesso e o fracasso das diferentes teorias científicas estão associados a seu momento histórico.
É preciso delinear um caminho para que o processo educativo dê conta do desafio que se apresenta. Na medida em que os conteúdos específicos envolvem um vasto campo produzido pela humanidade no decorrer de sua história, a disciplina de ciências se constitui num conjunto de conhecimentos científicos necessários para compreender e explicar os fenômenos da natureza e suas interferências no mundo. Por isso, estabelece relações entre os diferentes conhecimentos físicos, químicos e biológicos, dentre outros, e o cotidiano, entendido aqui, como os problemas reais, socialmente importantes, enfim, a prática social.
No Colégio Visão – Sistema Objetivo, tem se pautado nessa tendência e procura estabelecer em seu currículo conteúdos que despertem no aluno o olha cientifico, aproveitando a curiosidade dos alunos, transformando-os em jovens pesquisadores aptos na arte de explora o prazer de descobrir o mundo, sentindo-se parte dele e consequentemente interagindo no sentido de modificá-lo para melhor.
- Compreender a natureza como um todo dinâmico, sendo o ser humano parte integrante e agente de transformações do mundo em que vive em relação essencial com os demais seres vivos e outros componentes do ambiente identificando relações entre o conhecimento cientifico, produção de tecnologia e condições de ida, no mundo de hoje e sua evolução histórica.
- Formular questões, diagnosticar e propor soluções para problemas reais a partir de elementos das Ciências naturais, colocando em prática conceitos, procedimentos e atitudes desenvolvidos no aprendizado escolar;
- Compreender a tecnologia como meio para suprir necessidades humanas, distinguindo usos corretos e necessários daqueles prejudiciais ao equilíbrio da natureza e ao homem.
- Corpo, movimento e Saúde
- Os ambientes e os animais
- Os ambientes e os vegetais
- Movimentos da Terra e recursos naturais
- As ciências e o homem
- O nosso lixo de cada dia
- A Terra não para nunca?
- Diferentes bichinhos do nosso planeta
- Animais vertebrados e seu habitat
- Alimentação e saúde
- A água
- O ar
- As Plantas
- O solo e a inter-relação entre plantas, animais e homem
- Energia
- Eletricidade estática e dinâmica
- Magnetismo e eletricidade
- Usinas geradoras de energia elétrica
- História da astronomia
- Tempo e espaço
- A Via Láctea e o Sistema Solar
- Luz
- Decomposição da luz
- Educação ambiental: preservação e conservação do planeta Terra
- O início da vida: célula
- Genética
- Sistemas do corpo humano
- Sistema sensorial: órgãos dos sentidos
- Qualidade de vida: hábitos saudáveis e prejudiciais
- Conscientização de valores e cidadania
- O ser humano em sua maturidade: saúde e qualidade de vida
- Ecologia
- Saúde
- Seres Vivos e suas características
- Física/Química
- Zoologia
- Botânica
- Introdução à Citologia
- Tecidos celulares
- Alimentos e vitaminas
- Sistemas: digestório, circulatório, respiratório, excretor, nervoso e reprodutor
- Glândulas
- DST/ AIDS
Não é possível formar um cidadão crítico à margem do saber científico numa sociedade em que se convive com a supervalorização do conhecimento científico e c com a crescente intervenção da tecnologia no dia-a-dia, uma vez que a sociedade atual tem exigido um volume de informações muito maior do que qualquer época do passado, para realizar ações cotidianas, opções de consumo, interpretar e avaliar informações científicas veiculadas pela mídia, interferir em decisões políticas sobre investimentos à pesquisa e ao desenvolvimento de tecnologias e suas aplicações.
A percepção de limites do homem sobre a Ciência, especificamente as Ciências Naturais não tem colaborado muito com a formação da criança como cidadã hoje e não, do futuro, por isso a escola tem a árdua tarefa de instituir novos valores que harmonizem a relação homem-ciência, afinal durante os últimos séculos o homem ainda vive em um mundo antropocêntrico o que o faz acreditar que a natureza está a sua disposição e consequentemente, este se apropriou de seus processos, alterou seus ciclos e redefiniu seu espaço, provocando uma crise ambiental que coloca em risco a vida do planeta, inclusive a humana. O ensino de Ciências também é um espaço privilegiado para o aluno entender as diferentes explicações sobre o mundo, os fenômenos da natureza e as transformações produzidas pelo homem podem ser expostos e comparados. Nesse espaço os alunos do Colégio Visão são levados a explicações e opiniões espontâneas deles mesmos, oriundas das várias aulas trabalhadas pelo professor, bem como o conhecimento e percepção que o aluno traz com seu histórico familiar favorecendo o desenvolvimento gradativo de uma postura crítica, reflexiva, questionada e investigativa.
Por outro lado a Ciência mantém uma relação intensa e fundamental com o ser humano e a saúde, levando-o a entender que o corpo humano como um sistema integrado, que interage com o ambiente e reflete a história de vida do sujeito, portanto para que o aluno compreenda a maneira pela qual o corpo transforma, transporta e elimina água, oxigênio, alimentos, obtém energia, se defende da invasão de elementos danosos, coordena e integra as diferentes funções, é importante conhecer os vários processos e estruturas, compreender a relação de cada aparelho e sistema com os demais e que o equilíbrio dinâmico, característico do corpo humano é chamado de estado de saúde o qual está condicionado a fatores de ordem física, psíquica e social. Ao professor cabe explicar a ao aluno entender que a falta de um ou mais desses condicionantes da saúde pode ferir o equilíbrio e, como consequência, o corpo adoece. É importante que o professor tenha consciência disso e possa trabalhar algumas das noções que os alunos trazem de casa, algumas correspondentes o equívoco grave e outras não.
Tendo em vista que o Colégio Visão trabalha em parceria com o Sistema Educacional Objetivo, este último disponibiliza ao aluno por meio de suas apostilas, sites e portal do aluno um rico material, voltado à faixa etária, série-ano sobre a disciplina de Ciências. É importante ressaltar que no decorrer do ano letivo de acordo com a série-ano, o conteúdo as aulas de Ciências são práticas podendo ocorrer em ambiente escolar ou externo com visitas em locais ou laboratório de instituição de ensino superior local.
Ao término do Ensino Fundamental espera-se que o aluno saiba:
- Identificar e compreender as relações entre solo, água e seres vivos nos fenômenos de escoamento da água, erosão e fertilidade dos solos, nos ambientes urbano e rural.
- Caracterizar causas e consequências da poluição da água, do ar, e do solo.
- Caracterizar espaços do planeta possíveis de serem ocupados pelo homem, considerando as condições de qualidade de vida.
- Compreender o corpo humano como um todo integrado e a saúde como bem-estar físico, social e psíquico do indivíduo.
- Compreender o alimento como fonte de matéria e energia para o crescimento e manutenção do corpo, e a nutrição como conjunto de transformações sofridas pelos alimentos no corpo humano: a digestão, a absorção e o transporte de substâncias e a eliminação de resíduos.
- Estabelecer relação entre a falta de asseio corporal, a higiene ambiental e a ocorrência de doenças no homem.
- Identificar as defesas naturais e estimuladas (vacinas) do corpo.
- Caracterizar o aparelho reprodutor masculino e feminino, e as mudanças no corpo durante a puberdade, respeitando as diferenças individuais do corpo e do comportamento nas várias fases da vida.
- Identificar diferentes manifestações de energia – luz, calor, eletricidade e som e conhecer alguns processos de transformação de energia na natureza e por meio de recursos tecnológicos.
- Identificar os processos de captação, distribuição e armazenamento de água e os modos domésticos de tratamento da água – fervura e adição de cloro -, relacionando-os com as condições necessárias à preservação da saúde.
- Compreender a importância dos modos adequados de destinação das águas servidas para a promoção e manutenção da saúde.
- Caracterizar materiais recicláveis e processos de tratamento de alguns materiais do lixo – matéria orgânica, papel, plástico, etc.
- Formular perguntas e suposições sobre o assunto em estudo.
- Buscar e coletar informações por meio da observação direta e indireta, da experimentação, de entrevistas e visitas, conforme requer o assunto em estudo e sob orientação do professor.
- Confrontar as suposições individuais e coletivas com as informações obtidas, respeitando as diferentes opiniões, e reelaborando suas ideias diante das evidências apresentadas.
- Organizar e registrar aas informações por intermédio de desenhos, quadros, tabelas, esquemas, gráficos, listas, textos e maquetes, de acordo com as exigências do assunto em estudo, sob orientação do professor.
- Interpretar informações por meio do estabelecimento de relações dependência, de causa e efeito, de sequência e de forma e função.
- Responsabilizar-se no cuidado com espaços que habita e com o próprio corpo, incorporando hábitos possíveis e necessários de alimentação e higiene no preparo dos alimentos, de repouso e lazer adequados.
- Valorizar a vida em sua diversidade e a preservação dos ambientes.
ENSINO FUNDAMENTAL – DISCIPLINA: FILOSOFIA
Concebendo a história como ciência, a história é um tipo de conhecimento submetido a metodologias e critérios sistemáticos para se alcançar a verdade para os fenômenos dos homens em sociedade.
Todos conhecemos em maior ou menor grau a História e a complexidade do processo histórico. Constituindo-se da tradição oral, primeiro instrumento de transmissão e perpetuação da cultura de um povo, seguido de desenhos, fonte escrita e atualmente com os mais diversos recursos tecnológicos. Todos fazemos História. Somos agentes da transformação – de nós mesmos ou da coletividade, por isso buscamos o saber histórico. O conhecimento é infinito e a busca deve tornar-se, a cada passo, uma descoberta prazerosa, que valoriza o trabalho de produção do conhecimento com maior ou menor grau de intensidade, conforme a turma de alunos e ou classe sendo Ensino Fundamental e Ensino Médio.
A constituição da História como disciplina escolar autônoma ocorreu apenas em 1837, com a criação do Colégio Pedro II, o primeiro colégio secundário do país, que apesar de público era pago e destinado às elites. Como a regulamentação da disciplina seguiu o modelo francês, a História Universal acabou predominando no currículo, mas manteve-se a História Sagrada.
Como disse o filósofo e orador Cícero (106-43 a.C.), na Antigüidade romana, a História é testemunha dos tempos; a luz da verdade; a vida da memória, e mestra da vida.” O ensino de História pode e de ser discutido com os alunos como uma concepção que recusa a idéia de História como verdade pronta e definitiva, vinculada a uma determinada vertente do pensamento humano, sem diálogo com outras vertentes, pois não se pode admitir que o ensino de História seja imposto como acontecimentos de uma minoria autoritária sobre a maioria submissa, mas é preciso aprender a pensar a história dentro de cada contexto conforme o tempo e o espaço que se vive, com as possibilidades de cada aluno seja ensino fundamental ou ensino médio.
A História tem como objeto de estudos os processos históricos relativos às ações às relações humanas praticadas no tempo, bem como os sentidos que os sujeitos deram às mesmas, tendo ou não consciência dessas ações. Também se deve considerar como objeto de estudo, as relações dos seres humanos com os fenômenos naturais, tais como as condições geográficas, físicas e biológicas de uma determinada época e local, os quais também se conformam a partir das ações humanas.
A problematização deve ser construída a partir dos documentos e das experiências. O ensino da História no ensino fundamental e médio deve ter por finalidade o processo de produção do conhecimento humano sob a forma histórica dos sujeitos. Na virada dos séculos XX e XXI a História enquanto conhecimento passa por um conflito entre as diferentes correntes historiográficas. Mas isso não caracteriza uma ruptura, e sim em novas configurações e construções que se expressam por meio de contrapontos e consensos. Assim, o ensino de História nas Diretrizes Curriculares deve estar voltado a Nova História Cultural, que deve ser entendida como uma forma de trabalhar História de forma investigativa, ela precisa ser entendida como prática cultural e utilizar-se das categorias de representação e apropriação para a produção do conhecimento histórico. Nessa concepção o aluno parte de suas diferenças sociais e culturais, percebe e compreende sua sociedade e sua própria história e se beneficia da diversificação dos documentos que esta corrente historiográfica lhe propicia.
O ensino de História tem como principal meta propiciar aos alunos a formação histórica, não como repetidor do passado, mas como criador das comunidades do futuro. Para que esse objetivo seja alcançado, o professor deve explorar novos métodos de produção do conhecimento histórico e ampliar as possibilidades de recortes temporais, do conceito de documento, de sujeitos e de suas experiências, de problematização em relação ao passado. O aluno deve elaborar conceitos que o permitam pensar historicamente, superando também a ideia de História como verdade absoluta.
Para a sociedade brasileira atual, a questão da identidade tem se tornado um tema de dimensões abrangentes, uma vez que se vive um extenso processo migratório que tem desarticulado formas tradicionais de relações sociais e culturais. Nesse processo migratório, a perda da identidade tem apresentado situações alarmantes, desestruturando relações historicamente estabelecidas, desagregando valores cujo alcance ainda não se pode avaliar. Dentro dessa perspectiva, o ensino de História tende a desempenhar um papel mais relevante na formação da cidadania, envolvendo a reflexão sobre a atuação do indivíduo em suas relações pessoais com o grupo de convívio, suas afetividades e sua participação no coletivo.
Surgem, a partir dessa dimensão, desafios para o trabalho histórico que visa a constituição de uma identidade social do aluno, fundada no passado comum do seu grupo de convívio, família, escola, mas articulada à história da população brasileira. Considera-se, então, que o ensino de História envolve relações e compromissos com o conhecimento histórico, de caráter científico, com reflexões que se processam no nível pedagógico e com a construção de uma identidade social pelo aluno, relacionada às complexidades inerentes à realidade com que convive em particular a comunidade escolar do Colégio Visão, que apresenta proposta com projetos de interação social entre os alunos, especialmente para aqueles que chegam transferidos. O ensino de história precisa despertar o aluno a desempenhar a função social que lhe cabe, no sentido de auxiliar seus colegas a viver melhor, respeitando a diversidade no sentido de vencer as culturas e práticas discriminatórias e racistas presentes no cotidiano escolar que excluem e penalizam crianças e adolescentes negros e indígenas garantindo o direito a educação de qualidade para todos e assim participar de forma ativa nas atividades pedagógicas ofertadas pelo colégio.
HISTÓRIA
Um dos objetivos do ensino de História, talvez o primeiro e o que condiciona os demais, é levar os alunos a considerarem como importante a apropriação crítica do conhecimento produzido pelos historiadores, que está contido nas narrativas de autores que se utilizam de métodos diferenciados e podem até mesmo apresentar versões e interpretações díspares sobre os mesmos acontecimentos.
Faz parte da construção do conhecimento histórico, no âmbito dos procedimentos que lhe são próprios, a ampliação do conceito de fontes históricas que podem ser trabalhadas pelos alunos: documentos oficiais; textos de época e atuais; mapas; gravuras; imagens de histórias em quadrinhos; poemas; letras de música; literatura; manifestos; relatos de viajantes; panfletos; caricaturas; pinturas; fotos; reportagens e matérias veiculadas por rádio e televisão; depoimentos provenientes da pesquisa levada a efeito pela chamada História oral, etc. O importante é que se alerte para a necessidade de as fontes receberem um tratamento adequado, de acordo com sua natureza. O Colégio Visão dispõe do material Sistema de Ensino Objetivo.
O que importa é que a organização dos conteúdos e a articulação das estratégias de trabalho levem em conta esses procedimentos para a produção do conhecimento histórico. Com isso, evita-se passar para o aluno a falsa sensação de que os conhecimentos históricos existem de forma acabada, e assim são transmitidos. É necessário que o aluno se aproprie da concepção que o presente é resultado das ações do passado.
A História, concebida como processo, considera fundamental levar o aluno a perceber o processo histórico, temporalidades históricas, sujeitos históricos, trabalho, poder, cultura, memória e cidadania.
É imprescindível ressaltar a função do professor, pois a qualidade das estratégias didático-pedagógicas, por sua vez, é que irá garantir o sucesso dos enfoques educacionais anteriormente apontados: a prática pedagógica planejada e interdisciplinar; as atividades que levem os alunos a buscar soluções de problemas; a contextualização que confira significado a temas e assuntos; a mobilização de instrumentos de análise, de conceitos, de habilidades e a prática constante da pesquisa, que, por recorrer a fontes diversificadas e passíveis de interpretações variadas, se relaciona permanentemente com o ensino e dele é parte indissociável, seleção dos conteúdos faz parte de um conjunto formado pela preocupação com o saber escolar, com as competências e com as habilidades.
A proposta apresentada e assumida pela escola e pelo professor é do Sistema de Ensino Objetivo que requer cuidados especiais e planejados com antecedência pensando no aluno. A preocupação com o desenvolvimento de competências e habilidades faz parte dos horizontes dessas propostas pedagógicas.
O ensino de história procura incentivar a pesquisa para o novo com objetivo de estabelecer relações do ontem e hoje numa perspectiva para o futuro. Foi com este olhar que a história avançou no processo histórico, de ser meramente narrativa, decorativa, preocupados com a memorização de datas e nomes dos (supostos) heróis para a valorização das diferentes ações participativas dos sujeitos históricos, abrindo espaço para o debate com propostas para um saber crítico que desperte a prática da cidadania ciente de deveres e direitos garantidos ou a conquistar. Como bem lembra-nos Voltaire “posso não concordar com uma só palavra do que tens a dizer; porém, me baterei até o último dia pelo direito que tens de dizê-las”.
Cabe a educação, em especial a história desvendar os avanços e ou retrocessos da humanidade, “sabendo que não se pode mudar o mundo sem mudar as pessoas, são processos interligados”. (Paulo Freire). Lembrando que vivemos o século XXI, numa sociedade que utiliza cada vez mais as tecnologias da informação que oportuniza a criação de outros mundos possíveis, mais justo e solidário, sendo esta uma realidade para o Colégio Visão que conta com recursos de multimídias facilitando para que o aluno torne-se um sujeito do fazer histórico por meio da pesquisa, sabendo que, todos somos sujeitos história.
- A escola e diferentes tipos de escola.
- Profissões.
- Noções de tempo
- Meios de Transporte
- Meios de Comunicação
- A criança e sua família
- Datas Cívicas
- Governo do município
- Grandes descobertas – Índios
- O povo e o trabalho nas terras brasileiras
- Setores da economia
- Aspectos físicos, sociais e políticos do município
- As evidências do passado
- Dividindo tempo;
Pré-história;
Civilizações Antigas: Orientais e Ocidentais;
Impérios;
Feudalismo;
Igreja Medieval: Alta e Baixa Idade Média;
Iluminismo;
Renascimento;
Formação das Monarquias Nacionais;
Reforma e Contrarreforma;
Absolutismo;
Mercantilismo;
Expansão Marítima / Comercial;
Sistema Colonial;
Os Povos Pré-Colombianos;
História do Brasil:
Período Pré-Colonial e Colonial;
Ciclos Econômicos;
Brasil Império: Independência, Regência e Reinado;
Brasil República: Republica Velha, A Era Vargas, Republica Nova e Redemocratização,
Brasil Contemporâneo;
Revolução Industrial;
Revolução Francesa;
Era Napoleônica;
Ideias sociais e políticas do século XIX;
Revoluções de 1830 e 1848;
Expansão territorial dos Estados Unidos;
Segunda Revolução Industrial;
Novo Colonialismo e Neocolonialismo;
Primeira Guerra Mundial;
Tratados de paz e suas consequências;
Revolução Russa;
Crise de 1929;
Fascismo, Nazismo e Franquismo;
Segunda Guerra Mundial;
Guerra Fria e ONU;
Descolonização Afro-asiática;
Colonização Espanhola na América;
União ibérica e invasão no Brasil colonial;
Reformas pombalinas;
Independência da América;
Produção Cultural dos anos 50 a 90
Os povos das antigas civilizações conseguiram desenvolver os rudimentos de conhecimentos matemáticos que vieram compor a matemática que se conhece hoje. Contudo, como ciência, a matemática emergiu somente mais tarde, em solo Grego no século VI e V a.C
Embora as discussões no campo da Educação matemática remontem ao final do século XIX e início do século XX. Nas décadas de 60/70, o ensino da matemática em diferentes países foi influenciado por um movimento que ficou conhecido como matemática Moderna, inclusive no Brasil foi veiculada principalmente pelos livros didáticos e teve grande influencia.
Na Década de 80 nos Estados Unidos, estudiosos dessa ciência, apresentaram recomendações para o ensino da matemática no documento “Agenda para Ação”, nele destacava-se resoluções de problemas como foco do ensino da matemática. Também a compreensão da relevância de aspectos sociais, antropológicos, linguísticos na aprendizagem da matemática, imprimiu novos rumos às discussões curriculares.
No Brasil essas ideias se concretizaram quando houve a promulgação da Constituição de 1988, a Lei de Diretrizes e Base anterior (4024/61) foi considerada obsoleta, e nova LDB foi concluída em 1996 (Lei 9394/96). Onde foram incluídos nessa lei, os Parâmetros curriculares nacionais por área de conhecimento.
Os PCNs para a área de Matemática no ensino fundamental estão pautados por princípios decorrentes de estudos, pesquisas, práticas e debates desenvolvidos nos últimos anos. O Colégio Visão que tem como propósito preparar o estudante para um aprendizado permanente e com isso prepará-lo para a vida. O Conhecimento matemático deve ser explorado, de forma mais ampla possível, no ensino fundamental. Para tanto, é importante que a matemática desempenhe equilibrada e indissociavelmente, seu papel na formação de capacidades intelectuais.
As finalidades do ensino de Matemática indicam, como objetivos do ensino fundamental, levar o aluno a:
A trajetória da Geografia enquanto ciência passou por profundas transformações e seu objeto de estudo alterou-se durante os transcorrer da história dessa ciência. Alguns autores definem a Geografia como o estudo da superfície terrestre, outros definem como o estudo da paisagem, para outros uma ciência de síntese. Kant nos destaca ainda que: Para este autor, haveria duas classes de ciências, as especulativas, apoiadas na razão, e as empíricas, apoiadas nas observações e nas sensações. Ao nível das segundas, haveria duas disciplinas de síntese, a Antropologia, síntese dos conhecimentos relativos ao homem, e a Geografia, síntese dos conhecimentos sobre a natureza. Várias outras concepções foram elaboradas como definições para o objeto de estudo da Geografia, podendo-se destacar, a Geografia como estudo da individualidade dos lugares, a Geografia como estudo da diferenciação das áreas, a Geografia como estudo do espaço, até que segundo Moraes (1998, p. 18) “finalmente, alguns autores definem a Geografia como o estudo das relações entre o homem e o meio, ou posto de outra forma, entre a sociedade e a natureza”.
A Geografia como ciência e como conteúdo escolar tem uma história muito recente, porém, ao correr de sua história, passou por diversas transformações, e essas mudanças vão influenciar diretamente o ensino dessa ciência. No início do ensino de Geografia no Brasil, foi muito enfatizada a Escola Francesa, influenciada por Vidal de La Blache e seu Possibilismo. Essa ciência introduzida no Brasil por Dom Pedro II, pautava-se nos aspectos positivistas de uma ciência asséptica, Uma primeira manifestação dessa filiação positivista está na redução da realidade ao mundo dos sentidos, isto é, em circunscrever todo o trabalho cientifico ao domínio da aparência dos fenômenos. Assim, para o positivismo, os estudos devem restringir-se aos aspectos visíveis do real, mensuráveis, palpáveis. Como se os fenômenos se demonstrassem diretamente ao cientista, o qual seria mero observador. Todo esse caráter eminentemente descritivo, do qual a Geografia tradicional estava carregada, conferiu a esta ciência enquanto disciplina escolar um aspecto maçante, simplório. A Geografia escolar era tida como uma disciplina decorativa. Com as transformações ocorridas no pós-guerra, o desenvolvimento do capitalismo, o socialismo, a Guerra Fria, o acirramento das desigualdades sociais, as transformações do espaço agrário, as mudanças no mercado de trabalho, entre outros fatores; essa ciência tradicional passou a não conseguir explicar toda essa complexidade de interações/transformações.
Nesse âmbito começa a nascer uma nova ciência geográfica, baseada nos postulados de Marx. Essa nova ciência foi denominada de Geografia Crítica.
Os anos posteriores à guerra de 1939-1945 foram testemunhas de uma reação crítica em relação ao tempo glorioso das monografias regionais na geografia. Com efeito, desde o fim do séc. XIX até aproximadamente o quarto decênio do século seguinte, a conduta monográfica foi considerada como a mais adaptada para a geografia. Dessa forma, o ensino de Geografia deverá basear-se nos postulados da Geografia Crítica. A disciplina de Geografia deve ser capaz de fazer o aluno compreender o espaço geográfico, resultante da interação entre natureza e sociedade, formar um cidadão capaz de entender que os fatos são construídos historicamente e que cada aluno deve ser sujeito ativo nessa história, capaz de diferenciar e trabalhar a grande quantidade de informações que temos acesso hoje.
Nesse novo contexto, a Geografia redefine-se como ciência social, onde o importante é pensar o estabelecimento de relações através da interdependência, da conexão de fenômenos, numa ligação entre o sujeito humano e os objetos de seus interesses, na qual a contextualização se faz necessária. De acordo com Cavalcanti (1998, p. 24): De minha parte, tenho insistido na importância dos objetivos de ensino para a Geografia, referidos principalmente ao caráter da espacialidade de toda prática social. Entre o homem e o lugar existe uma dialética, um constante movimento se o espaço contribui para a formação do ser humano, este, por sua vez, com sua intervenção, com seus gestos, com seu trabalho, com suas atividades, transforma constantemente o espaço.
Nesse novo sentido, a Geografia deve fazer com que o aluno desenvolva a capacidade de aprender a fazer, aprender a ser; o aluno deverá ser capaz de exercer sua cidadania, onde os saberes dos alunos sejam demonstrados através de competências e valores necessários à melhoria de vida no país e no globo. O Ensino de Geografia deve fazer com que o aluno seja capaz de analisar o real, suas causas e efeitos, a intensidade, a heterogeneidade e o contexto espacial dos fenômenos que configuram cada sociedade. Dessa forma, o ensino de Geografia deve proporcionar ao aluno ser capaz de compreender os fenômenos ligados ao espaço, bem como todas as suas interações; reconhecer as contradições e os conflitos econômicos, culturais e sociais que regem o ritmo de vida global/local como construções históricas, portanto possível de mudança, bem como descobrir que vive em uma escala local, regional, nacional e global.
Deve-se, portanto, compreendê-la como uma ciência do presente, inspirada na realidade contemporânea e que permita ao jovem estudante entender o mundo atual por meio das diversas apropriações dos lugares, suas interações e suas contradições. Quando se pensa em uma Geografia para o século XXI, deve-se considerar que essa disciplina, assim como as outras, resulta da influência direta promovida pelas alterações impostas pelo meio técnico-científico informacional.
Também é fundamental desenvolver uma atitude de respeito aos saberes que o estudante traz à escola, adquiridos em seu meio cultural, pois é certo de que envolvem uma variada gama de discussões com temas da atualidade, como a urgência ambiental, os diferentes níveis de bem-estar das populações, as questões de saúde pública, as políticas assistenciais, as greves, o desemprego, a globalização, as relações internacionais, os conflitos de diferentes ordens, as crises econômicas, entre outras. Essas questões, presentes diariamente em jornais, reportagens de televisão, manchetes de revistas e na rede mundial de computadores, compõem o cenário no qual os jovens vivem e atuam, e devem transformar-se em contextos para a discussão e a compreensão do mundo que os cerca em todas as suas dimensões. São estas as necessidades essenciais que mobilizam formas de pensar e agir de um cidadão do século XXI, que muitas vezes é ator principal de seu tempo e, em outras, coadjuvante e observador crítico das ocorrências planetárias.
O objeto central da investigação geográfica reside, portanto, no estudo do espaço geográfico, abrangendo o conjunto de relações que se estabelece entre os objetos naturais e os construídos pela atividade humana, ou seja, os artefatos sociais. Nesse sentido, enquanto o “tempo da natureza” é regulado por processos bioquímicos e físicos responsáveis pela produção e pela interação dos objetos naturais, o “tempo histórico” responsabiliza-se por perpetuar as marcas acumuladas pela atividade humana como produtora de artefatos sociais. Ao considerar tais premissas, o ensino de Geografia deve priorizar o estudo do território, da paisagem e do lugar em suas diferentes escalas. Assim, rompe-se com uma visão estática, na qual a natureza segue o seu curso imutável e irreal, enquanto a humanidade é vista como uma entidade a ser estudada à parte, como se não interagisse com o meio.
O conceito de escala geográfica expressa as diferentes dimensões que podem ser escolhidas para o estudo Orientações Curriculares - Ensino Fundamental - Séries e Anos Iniciais • 21do espaço geográfico, passível de ser abordado a partir de recortes tais como o lugar, a região, o território nacional ou o mundo. Entretanto, as diferentes escalas geográficas estão sempre inter-relacionadas: é preciso, por exemplo, considerar o mundo, a região e o território nacional na análise dos fenômenos que ocorrem no lugar. Desse modo, assim como aos demais componentes curriculares da educação básica, cabe ao ensino de Geografia, nas séries iniciais, privilegiar a alfabetização geográfica, ou seja, desenvolver linguagens e princípios que permitam ao aluno ler e compreender o espaço geográfico.
Entender as diversidades e as mudanças que acontecem no espaço geográfico, tornando-o capaz de “pensar” esse espaço e perceber-se como parte integrante dele, identificando o seu grupo de convívio e as relações que estabelece com outros tempos e espaços.
Proporcionar ao aluno o domínio do vocabulário geográfico e utilizar diferentes linguagens, dentre elas, a cartográfica, dominar conceitos e explicações geográficas, a fim de torná-lo capaz de posicionar-se diante de situações reais, transformando o estudo da geografia num exercício de cidadania.
Formar um cidadão crítico e atuante, capaz de exercer com êxito a sua cidadania. Um indivíduo com uma visão de mundo que lhe permita participar ativamente da sociedade em que vive. Podemos dizer que queremos formar indivíduos capazes de entender os fatos que acontecem no mundo, interpretá-los e de estabelecer relações não só entre fatos, mas deles com a realidade do local onde vive, ou seja, o espaço geográfico.
Compreender o processo de construção dos espaços geográficos brasileiros, tendo por base o seu desenvolvimento desde o período colonial; conhecer a tipologia dos espaços geográficos aqui conhecidos; compreender as contradições sócio-espaciais existentes no Brasil; conhecer a formação econômica do Brasil e compreender a regionalização brasileira.
Estabelecer novas relações entre os temas tratados numa abordagem mais abstrata. Deve priorizar a análise do espaço geográfico mundial, estabelecendo comparações entre o Brasil e outros países de forma a contextualizar, sempre que pertinente, a realidade brasileira com a dinâmica mundial.
A Educação Infantil do Colégio Visão e Sistema Objetivo atende crianças dos 0 aos 5 anos e tem como meta contemplar a criança em sua totalidade, favorecendo a construção do seu conhecimento, respeitando às suas particularidades, cumprindo assim suas funções indissociáveis a etapa: a do cuidar e do educar, propiciando assim o desenvolvimento da criança nos aspectos físico, psicológico, cognitivo, cultural e social.
Nossa proposta pedagógica compreende que a criança é sujeito de sua aprendizagem, que na sua relação com o outro é capaz de construir seu aprendizado, onde a mesma pode criar e recriar.
O trabalho educativo deve criar condições para as crianças conhecerem, descobrirem e ressignificarem novos sentimentos, valores, ideias, costumes e papéis sociais. A instituição de Educação Infantil é um dos espaços de inserção das crianças nas relações éticas e moairs que permeiam a sociedade na qual estão inseridas.
O ingresso na instituição de Educação Infantil pode alargar o universo inicial das crianças, em vista da possibilidade de conviverem com outras crianças e com adultos de origens e hábitos culturais diversos, de aprender novas brincadeiras, de adquirir conhecimentos sobre realidades distantes.
Proposta Pedagógica Educação Infantil!
A Educação Infantil constitui hoje, um segmento importante do sistema educacional do país, reconhecida como a primeira etapa da Educação Básica. Diante dessa realidade, é fundamental repensar a Educação Infantil, buscando nesse contexto uma aprendizagem mais significativa, construída a partir dos conhecimentos prévios da criança, respeitando as suas fases maturacionais.
A Educação Infantil do Colégio Visão tem como meta contemplar a criança em sua totalidade, favorecendo a construção do seu conhecimento, respeitando às suas diferenças às particularidades, cumprindo assim suas funções indissociáveis a etapa: a do cuidar e do educar, propiciando assim o desenvolvimento da criança nos aspectos físico, psicológico, cognitivo, cultural e social.
Nossa proposta pedagógica compreende que a criança é sujeito de sua aprendizagem, que na sua relação com o outro é capaz de construir seu aprendizado, onde a mesma pode criar e recriar.
A Pedagogia da Ação, de acordo com o modo como nos propomos a usar o termo, tem a conotação da aprendizagem que é iniciada com a criança que aprende em vez de lhe ser apenas “passada” ou transmitida. No caso das crianças da Educação Infantil, há geralmente, um componente sensório motor – movimento, audição, procura tato e manipulação, tem também a conotação, “do criar” por parte daquele que aprende. Tenta construir uma melhor “teoria” da realidade e inventar novas combinações de meios e fins. Diante dessa reflexão o colégio Visão – Sistema Objetivo estabelece as seguintes áreas de conhecimento para o Currículo:
A aprendizagem da linguagem oral representacional e escrita é um dos elementos importantes para as crianças ampliarem suas possibilidades de inserção e de participação nas diversas práticas sociais.
Aprender uma língua não é somente aprender as palavras, mas também e os seus significados culturais e, com eles, os modos pelos quais as pessoas do seu meio sócio cultural entendem, interpretam e representam a realidade. As crianças aprendem a linguagem envolvendo-se nela de forma real e significativa.
Na Educação Infantil, as crianças devem utilizar a linguagem como um meio de comunicação, diferenciando letras, símbolos e números, expressão do pensamento, dos sentimentos e das vivências, representação, interpretação e modificação da realidade.
Uma mesma ideia, sensação ou conceito podem ser transmitidos por meio de diferentes códigos/linguagem: palavra, pseudo – leitura, desenho, gesto, música, brincadeiras de faz de conta, jogos verbais, imagens, atividades lúdicas, etc. A utilização de um ou de outro dependerá do contexto em que se situam, porém todos contribuem para o desenvolvimento cognitivo e geral da criança.
Devemos usar a linguagem como função comunicativa, representativa, lúdico-criativa, por isso é primordial que cada criança, durante toda a sua escolaridade, como leitora e produtora, faça a experiência da utilidade das diferentes funções da escrita, do poder que dá o domínio suficiente da escrita e do prazer que proporciona a produção de um escrito.
Desde muito pequenas, pela interação com o meio natural e social no qual vivem, as crianças aprendem sobre o mundo explorando, tocando sentido, vendo, agindo, fazendo perguntas e procurando respostas às indagações e questões.
As vivências sociais, as histórias, os modos de vida, os lugares, e o mundo natural são, para as crianças parte de um todo integrado. A intenção é que o trabalho, dentro da natureza e cultura, ocorra de forma global, ao mesmo tempo em que são respeitadas as especificidades das fontes, abordagens e enfoques advindos dos diferentes campos das Ciências Humanas e Naturais.
É importante que as crianças tenham contato com diferentes elementos, fenômenos e acontecimentos do mundo, sejam instigadas por questões significativas para observá-los e explicá-los e tenham acesso a modos variados de compreendê-los e representá-los.
Explorar através de diferentes objetivos do cotidiano do aluno, obtendo informações e comparando dados sociais e naturais em locais como: revistas, leituras não verbais, desenhos e fotografias.
Conhecer os modos de ser, viver e trabalhar de alguns grupos sociais, observar paisagens estabelecendo relações entre diferentes espécies de seres vivos, suas características e suas necessidades vitais.
A lógica natural e as atividades pré-numéricas já fazem parte do universo da criança quando ela ingressa na escola. Ela utiliza recursos próprios para realizar contagens, para resolver problemas cotidianos como mostrar quantos anos tem, contar os pontos de um jogo e também observa tudo no espaço em seu redor.
Para proporcionar a continuidade dessa aprendizagem é fundamental que a Educação Infantil possa ajudar as crianças a organizarem melhor suas informações e estratégias, bem como proporcionar condições para aquisição de novos conhecimentos lógico-naturais e pré-numéricos.
Trabalhar com a lógica natural e as atividades pré-numéricas não se restringe a memorizar, repetir e associar ideias. É um trabalho que significa expor ideias próprias, formular e comunicar procedimentos de resolução de problemas, confrontar, argumentar, tomar decisões, agindo como produtoras de conhecimento.
Na educação Infantil, é essencial o contato constante e planejado com as noções lógico – naturais e pré–numéricas em diferentes contextos, para desenvolver conceitos de maneira que viabilize a proposta da ação construtiva da criança, através de atividades pré–numéricas (classificar, ordenar, comparar, analisar, sintetizar, inferir, formular hipóteses, deduzir, refletir e argumentar).
Segundo Piaget, para ocorrer à aprendizagem infantil, as crianças devem agir sobre o seu ambiente por meio de abordagens que privilegiem as experiências práticas nas quais elas devem manipular materiais concretos paralelamente às construções mentais, oportunizando-os a construção de conceitos matemáticos. Somente assim as crianças poderão tomar decisões, agindo como produtoras de conhecimento e não apenas como executoras das instruções dadas pelo professor.
Na Educação Infantil as artes visuais são compreendidas como linguagem, que pode ser ensinada e aprendida, abrangendo conceitos e conteúdos próprios e específicos. Nesta perspectiva, o ensino de artes desde a mais tenra idade, visa desenvolver nas crianças as capacidades de ver e produzir imagens de tal maneira que ampliem o conhecimento sobre elas, o mundo e a linguagem da Arte.
O desenvolvimento da capacidade artística da criança por meio da pintura, desenhos, modelagens, cores ou do seu percurso criativo envolve um trabalho que deve ser intensamente cultivado. As informações em Artes Visuais de âmbito regional, nacional e internacional de todos os tempos poderão dar suporte as crianças ampliar suas formas de representação e expressão enriquecendo seu repertório nessa área.
A música está presente na vida da criança desde o seu nascimento. Sua presença nas mais diferentes e variadas situações do cotidiano faz com que elas iniciem seu processo de musicalização de forma intuitiva. Nas interações que se estabelecem, elas constroem um repertório de diversas culturas, que lhes permite iniciar uma forma de comunicação por meio de sons e ritmos.
Além de cantar a criança tem interesse também, em tocar pequenas linhas melódicas nos instrumentos musicais buscando entender sua construção. A audição pode detalhar mais um interesse por muitos estilos que tendem a se ampliar. A produção musical veiculada pela mídia ou não, pode ser receptiva a diferentes gêneros e estilos musicais quando se tem a possibilidade de conhecê-los.
O movimento é uma manifestação do corpo assim como a planta é um ser vivo composto de raiz, caule, folhas e flores.
As crianças já se movimentam antes de nascerem e vão adquirindo maior controle sobre o próprio corpo e se apropriando cada vez mais das possibilidades de interação engatinhando, caminhando, manuseando objetos, correndo, saltando, brincando sozinhas ou em grupo, com objetos ou brinquedos, experimentando sempre novas maneiras de utilizar seu corpo em movimento. Ao movimentarem-se as crianças expressam sentimentos, emoções e pensamentos, ampliando as possibilidades do uso significativo de gestos e posturas corporais.
O movimento, para a criança pequena significa muito mais do que mexer partes do corpo ou deslocar-se no espaço. A criança se expressa e se comunica por meio de gestos e expressões faciais e interage utilizando fortemente o apoio do corpo.
É muito grande a influência que a cultura tem sobre o desenvolvimento da motricidade infantil, não só pelos diferentes significados que cada grupo atribui a gestos e expressões faciais, como também pelos diferentes movimentos apreendidos no manuseio de objetos específicos nas atividades cotidianas.
O movimento é uma das bases fundamentais da educação global da criança, proporcionando conquistas no plano de coordenação e precisão do movimento.
A partir do momento em que domina a língua materna a criança já é capaz de aprender uma segunda língua.
Numa criança pequena, o controle da respiração, necessário ao aprendizado vai ser trabalhado de forma natural, interagindo facilmente com o ambiente do novo idioma, tornando mais fácil o aprendizado. Finalmente é preciso não esquecer que a inteligência do ser humano está relacionada ao lado emocional.
Recursos como músicas, brincadeiras, joguinhos e histórias ajudam a despertar o interesse de forma divertida, desenvolvendo a imaginação e trabalhando o vocabulário aos poucos a criança assimila os elementos da nova linguagem. Primeiro familiariza-se com as palavras de uma forma passiva, ou seja, escutando e procurando entender o significado delas. O segundo passo é falar, ler e por ultimo, escrever.
A Equipe do Colégio Visão é composta de profissionais competentes, em constante desenvolvimento, aprimoramento, com força de vontade e comprometimento.
TUTORA DE PEDAGOGIA - UNOPAR
Auxiliar de sala - Infantil I Fase II
Pedagoga - Educação Infantil 3 B
Auxiliar de Serviços Gerais
O Colégio Visão de Colíder dispõe-se de uma estrutura completa para atender seus alunos. Veja abaixo o nosso Tour Virtual, preparamos uma galaria de imagens complata para que você conheça melhor o Colégio Visão.